Quando ficamos mais velhos, felicidade ganha contornos bem simples.
Pode ser apenas ter saúde e ver os que a gente ama, felizes, e nossos netos conversando e rindo para nós....
Pode ser apenas pensar a cada dia: - " Amanhã, com sorte nos encontraremos no meio da ponte... e como os mais leais dos amigos talvez possamos chegar ao final do dia, sem nenhuma discussão, sem nada que agrida em nós o desejo de nos entregar em gestos de amar."
Duas coisas me fazem serena e feliz: Uma, lembrar-me do tempo em que a inocência confundia as coisas e me fazia ver amor, onde, por vezes era apenas egoísmo e necessidade de poder. A outra é sonhar, e acreditar que é possível ser feliz quando a gente consegue amar sem mesmo pensar na retribuição...mas, hehehe...isto não é próprio do ser humano. O amor que sentimos vem de nossa fonte interior, sem dúvida, mas precisa, necessita mesmo ser realimentado, do contrário a fonte se esgota ou se esvai desensibilizando-se em triste abandono de si mesma. Talvez só a fé e a inocência sejam capazes de nos restituir alegria e serenidade.
Texto e foto: Vera Alvarenga.
Um texto com misturas significativas de sentimentos.
ResponderExcluirbeijos, amiga. Saudades
Maria Marçal
Bom te ver,Maria! Saudades também. Logo que tiver alguma boa novidade te envio um email. Beijos e boa semana!
Excluirahhhh Vera, voce tem uma docilidade para falar das experiencias, de sentimentos, do que passou, ahhhh... como é sempre bom ler voce. Tem algo tao parecida comigo, assim como a inocencia do tempo sobre a maneira de ver o amor.
ResponderExcluirBjs