Por que não vejo de novo aquele gesto teu?
Era magia, eu sei, me lembro bem...
e eu me sentia leve, chegava a voar.
Não sei como fazias,
poucos eram os gestos e palavras
mas me encantavas
e eu, planava no ar.
Até de longe nos entendíamos
como se tivéssemos nos conhecido
sempre, num tempo qualquer atrás...
Tira de novo do teu chapéu
aquilo que me fazia crer
que magia existe
e jamais, jamais vai morrer!
Foto /poema: Vera Alvarenga.