Mostrando postagens com marcador cultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cultura. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Meus respeitos à curadoria e idealizadores do Museu Du Quai Branly...

Adoro Máscaras, é uma paixão antiga. Já trabalhei com elas numa pesquisa minha sobre "diferentes materiais e maneiras de mostrar a mesma máscara ou face". Eu estava muito animada quando programei uma visita ao Museu Du Quai Branly! E, se fiz isto, foi porque tive antes a oportunidade de ver algumas fotos dele - assim, colocá-lo num roteiro como prioridade foi consequência natural!
 O que eu realmente adoro ver, não são os objetos ou antiguidades por si; numa fotografia não seriam as "velharias ou lembranças"; não são apenas os quadros em si como também não são apenas flores aqui e ali que vão nascendo no meio do mato...Não amo a Natureza apenas e sempre pelo que ela é e de todo modo como se apresenta... amo-a quando me traz beleza e agrada aos sentidos. Quando em meio dela posso me sentir bem, quando me traz equilíbrio e me lembra do ato de amar( e Deus).

 O que admiro e gosto demais de ver é quando existe  harmonia, quando o ambiente é preparado por mãos invisíveis para nos mostrar estas coisas. Quando existe apaixonamento! É o jardim, que alguém que ama flores, cultivou... Admiro o trabalho por trás do objeto, o significado, a história que motivou aquele ato criativo, e que sempre será para nós um mistério. E também o trabalho daqueles que escolhem a forma como vão nos mostrar estas coisas... não se trata apenas do fazer e do receber - é o fazer algo colocando seu espírito nele! são duas artes - a de fazer e a de mostrar, e o equilíbrio entre as duas é o que eu percebi que admiro muito, que me encanta.

A curadoria, organização, os opostos que mais uma vez convivem ali, porque por tras dos panos, para mostrar todos aqueles tesouros antigos, havia um trabalho caprichado onde a tecnologia ajudava a criar um clima de magia e mistério, inclusive com som....

Vi crianças sentadas no chão a olhar encantadas para seus professores/as que falavam sobre todo aquele mistério, sobre a História daquele tempo, ao som misterioso de batuques... as menores diziam: - Ohhhh! com certo espanto e encantamento!

Que maravilha isto!

 Quando alguém, por amor à arte ou às lembranças e cultura de um povo, tem o cuidado de contar esta história ou mostrá-la de modo a que possa ser admirada, vista, conhecida, respeitada... então a união destas coisas dá um significado maior; e o encontro se realiza.
Penso que são 2 atos..o da criação ( algo solitário ) e é quase um "doar" de si... e o ato de receber, reconhecer, aceitar ou se abrir a perceber. E no meio destes 2 atos há aquele intermediário que as vezes faz a ponte entre os dois - pode até mesmo ser o próprio criador/artista/personagem que resolve mostrar-se ao outro. Geralmente, porém há um intermediário..  
 Museus podem ser
considerados "pontes", mas para mim, o que me encanta neles é também a "forma" como alguém organiza tudo para que haja um "encontro inesquecível" entre o artista e o apreciador da arte, entre o criador e quem admira a criação.


Talvez seja como no caso do ator no teatro que apresenta o personagem( no caso é o principal de toda a trama) ao público. Sem público, o que seria do personagem, da história, dos heróis?
E sem o ator e sua forma de representar o personagem sendo-lhe fiel a ele e totalmente desprovido de vaidade, pois se o ator aparece em cena mata o personagem, como saberíamos das emoções que o personagem quer nos contar? Sem aquele que escreve como saberíamos o mesmo?


 Ir a este Museu me fez perceber, mesmo na invisibilidade,  um ato de amor,  como o do jardineiro que interfere minimamente mas de forma fundamental e harmoniosa entre a Natureza e o ambiente que vai receber o visitante. O Homem que vai ao Jardim para admirá-lo.

Há muitos jardineiros, há muitos Museus... mas este, o Museu Du Quai Branly e aqueles que o idealizaram tem meus respeitos, admiração ,me fizeram refletir nisto tudo, e sentir entusiasmo e encantamento...











fotos/texto:vera alvarenga

sábado, 27 de agosto de 2011

Olímpia - Festival do Folclore Brasileiro

  Ontem publiquei aqui no blog, fotos das aves do viveiro do
Thermas dos Laranjais, o parque aquático da cidade de Olímpia.
Por feliz coincidência hoje, na TVCâmara vi uma reportagem
sobre o Festival do Folclore de Olímpia.
D. Cidinha Manzolli, coordenadora do evento e uma das entrevistadas, disse:
..."embora falte dinheiro e por vezes a gente se pergunte se vale a pena este trabalho, logo percebemos que sim e que o Festival consegue manter a magia há 47 anos!"
  Outra entrevistada, jornalista,historiadora e escritora, Márcia Camargos também falou da importância do folclore.
Neste ano o site recebeu 26 mil visitantes que assistiam o festival pela internet.
A cidade de Olímpia é considerada a Cidade do Folclore Brasileiro. O Museu do Folclore da cidade fica aberto para pesquisas durante 365 dias por ano e recebe pesquisadores do Brasil inteiro e de outros países.
   O folclore ainda é muito atual mesmo nos dias de hoje, no cotidiano das pessoas e, mais ainda, no das crianças daquela cidade, pois há um trabalho cultural feito durante o ano todo, no qual brincadeiras são resgatadas, há oficinas onde crianças e adolescentes fazem brinquedos - " " As crianças de Olímpia brincam!"
   Está inserido no curriculo escolar como disciplina específica porque ele se insere na vida diária das pessoas e na identidade da cidade.
  Para quem quiser assistir o vídeo ou saber de mais notícias a respeito, visitem o site:
www.folcloreolimpia.com.br
Texto: Vera Alvarenga

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os Ipês, árvores símbolo de Votorantim...

Há 2 semanas atrás estava frio, um dia feio, nublado, daqueles que a gente fica até com preguiça de sair de casa. Saímos para almoçar como sempre e, de repente, quando estávamos subindo uma das ruas que servem como caminho de volta para minha casa, eis que o vejo ...

Um pequeno Ipê amarelo...aliás 2 Ipês, ali no meio daquela rua, no meio de um dia feio...
algo que eu não esperava e que trouxe a luz do sol,
a cor amarela da alegria, num dia cinzento...

E hoje, acabo de saber no programa Debate dos Fatos, que o Prefeito, Sr. Piveta está com um projeto para transformar o Ipê Amarelo, árvore escolhida pelos alunos de escolas daqui, na árvore símbolo da cidade de Votorantim!

Muito bom! Que este seja então um projeto bem estudado,
que simbolize um investimento para embelezar a cidade, para trazer alegria aos moradores e atrair os olhares de todos para a beleza de jardins e praças que serão bem cuidadas....

Que através deste projeto, mas não só por ele, os moradores possam sentir-se orgulhosos de sua cidade...
Que não seja o único projeto a embelezar e alegrar as comunidades...
Que o amarelo das flores do Ipê, como amarelo também é o ouro, traga progresso para Votorantim, mas que não tire a humanidade desta cidade interiorana, gostosa de se viver!
Que o amarelo do Ipê simbolize a esperança também de dias melhores, bem administrados em relação à Cultura, Educação, Saúde e Segurança.

Que a beleza do Ipê nos lembre sempre de que temos o belo dentro de nós e portanto, somos capazes de atos de beleza também...
Que os administradores do dinheiro público de hoje,
e os que virão após a próxima eleição, lembrem-se que a beleza de uma cidade está ligada às atitudes que reflitam o respeito, a honestidade de intenções, a transparência de ações de quem está na função de
administrá-la e também que reflitam a seu povo e ao amor que este possa ter por sua cidade.
E amamos nossa cidade quando ela nos acolhe como o lar seguro que todos desejamos ter. Esta bonita cidade de Votorantim pode prosperar  em todos os sentidos para a felicidade real de seus cidadãos, quando estes puderem perceber que devem tomar conta dela, de seu rio, de seus direitos, de suas belezas naturais como quem cuida de um tesouro precioso, pois é ela o lar de cada um que aqui nasceu ou nela escolheu morar!

Que alegria ver o amarelo dos Ipês!
Que alegria será vermos mais outras árvores de outras cores! E, acima de tudo, que bom ter esperanças!

Texto e fotos : Vera Alvarenga


sexta-feira, 6 de maio de 2011


Domingo, dia 1º de maio o Projeto "Domingo no Parque" comemorou 2 anos !
Carlos Madia, o idealizador do projeto e sua equipe bolaram muitas atrações e um show bárbaro, que teve de ser transferido para 2ª feira, por causa da chuva. Foi uma pena, mas na noite seguinte, estávamos lá.
O show iniciou com o maravilhoso Trio Macaíba e depois com Hermeto Pascoal e seu grupo!  Foi uma noite muito agradável, praça lotada, um sucesso!

Qualquer domingo vocês podiam aceitar meu convite, que já fiz aqui algumas vezes, e a gente podia se encontrar lá na praça, para o show e para um gostoso bate papo!
Vocês já me ouviram falar do Projeto Domingo no Parque- É nosso programa em quase todas as manhãs de domingo, vamos ao parque Campolim para assistir ao show das 11 hs.
 À tarde sempre tem outro show diferente.
Na semana anterior Carlos nos fez uma surpresa - convidou-nos para irmos receber no palco uma placa, representando os frequentadores da praça, já que eles nos tem visto lá quase todos os domingos durante o último ano...rs..... e ele sabe que sou apaixonada pelo projeto. Ele queria nos agradecer, mas somos nós,frequentadores que agradecemos!
E na 2ª feira à noite, no início do show, fomos então chamados ao palco. Foi com prazer que recebemos este carinho dado por ele. Pudemos agradecer, em nome dos frequentadores, e parabenizá-lo junto com sua equipe, por este maravilhoso projeto cultural. Quero agradecer também aos músicos que ali passaram durante estes meses, nos brindando de diferentes formas e ritmos com esta arte maravilhosa -a música!
Obrigada a todos  e Parabéns!                                                            
  Fiz um acróstico de presente para eles: - Domingo no Parque...                                                       Desperto hoje mais tarde.
O dia, que beleza, está lindo!
Meu café tomo sem pressa,
Isto é bom, mas já vou indo.
Nada me pode desviar do
Gostoso e alegre compromisso.
Onde será mesmo isto?
     No carro, o marido com o jornal
     Olha o relógio, a minha espera.
         -“Pronto, à praça, vamos sem demora,
           Antes que comece o show!” comentei.
           Risos, música, leitura, diversão,
           Quero o belo, num clic, fotografar!
           Um Domingo no Parque agrada o coração
           Este é o Projeto pelo qual me apaixonei!
Acróstico :Vera Alvarenga




 




Compartilhe com...