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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reflexo de mim...





Meus sonhos são, muitas vezes, um reflexo
mais belo do melhor que há em mim...












Porque, em nossas limitações, não somos belos sob todos os ângulos...
eu sei que não sou...










Eles, não são tudo o que sou...


Nem eu posso ser tudo que sonhei...











Queria ser, só por um dia, como a árvore que toca o rio em sua transparência, e por ele é tocada, da mesma forma, com a mesma intensidade...






Queria ser, só por hoje,  como a natureza
ela não se atrapalha,
se comete erros não se importa,
ela não teme,
ela nem ao menos sonha...

Ela realiza,
ela apenas é.



Texto e fotos: Vera Alvarenga

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Refletindo sôbre a morte de um amigo"...

Hoje, resolvi postar este lindo Por-de-sol porque ele lembra despedida, e nós,
do Dihitt, nos despedimos de nosso gentil amigo Renato Trindade, que se foi, ainda com apenas 39 anos !
     O Por de Sol é triste para alguns, porque é luz tão presente e consciente em nossa vida e, mesmo assim, se despede de nós... mas também é lindo ao mesmo tempo, porque nos traz a noite, e nela veremos a luz das estrelas, com sorte a da Lua, e talvez nossa própria luz interna.

Os amigos e familiares choram por Renato.
Meus respeitos e sentimentos aos familiares e amigos íntimos que choram esta perda. Que possam ser consolados pela fé.

    Sempre que a morte nos surpreende assim, tão desprevenidos, vemos o quanto somos apegados a este lindo mundo que conhecemos e às pessoas que amamos, que nos amam e que fazem parte da nossa vida. Então, por que não deixar nosso coração falar mais alto? Por que desperdiçar o que é verdadeiro?



Costumo dizer que não devemos desperdiçar o tempo com competições pelo poder que não levam a nada.
Tenho me repetido, insistentemente, que o amor e a cumplicidade não garantem 24 hs.de felicidade, mas são um esforço que vale a pena, porque nos ajudam a sermos livres para realizar em nós e no outro,o que há de melhor ( o divino em nós), e aceitar o que não é perfeito, porque afinal é o real, e não ilusão.
   A passagem do tempo e a morte são as únicas certezas que temos...mas podemos fazer a escolha de sermos luz, no caminho de alguém... e, a todo momento podemos escolher ver o que há de belo e bom no nosso caminho e optar pela responsabilidade de retribuir o amor que recebemos, se queremos o direito a continuar a recebê-lo. Não façamos do outro apenas um objeto do nosso prazer.
Nosso beijo ao Renato, que para tantos foi luz, e a todos aqueles que sofrem por esta perda ( ou por outras.)
Mesmo que já tenhamos perdido alguém, se ainda estamos aqui, com fé recomeçaremos e ainda teremos outros para aprender a amar.
Que possamos nos lembrar da fragilidade da vida, antes de escolher prender a nós mesmos ou a outro, numa situação onde não tenhamos o desejo de oferecer amor verdadeiro, que flui com sinceridade do coração.
Pois é o amor que nos faz crescer e nos transmite luz.

Que possamos nos perdoar por termos exigido de outro uma perfeição que nós mesmos não podemos ter.
 Que possamos reverenciar a vida e o momento presente como uma benção.
 Que sejamos responsáveis para deixar livres os que dizemos amar e que nosso sonho seja atrelado a realidade daquilo e daqueles que possam cooperar entre si para um crescimento, respeitando os
limites do que cada um é.
Assim, poderemos brindar à vida, e levar um pouquinho de luz para os que se aproximarem de nós!
Que sejamos responsáveis, tanto por nós como pelo outro.
   Quando alguém se vai, e ficamos, é sinal de que ainda temos o que realizar e, com certeza, só pode ser a realização de nossa potencialidade e de amar.
Texto e fotos: Vera Alvarenga

quarta-feira, 16 de junho de 2010

- "Futuros Amantes..."

Maria Marçal, minha amiga, escreveu uma bela crônica sôbre os 90 minutos de um jogo de futebol e os relacionou com as chances que a gente deixa passar na vida,ou nos relacionamentos... e às vezes o tempo passa eternamente...
Em alguns casos, concordo com ela quando sugere que, é melhor a gente resolver as coisas num limite de tempo,como num jogo...ou ficaremos sempre adiando...
 Mas há momentos em que aquela alegria que temos para viver, fica ali, apenas em potencial em nós, ultrapassa os 90 min.,e nos acompanha como um sorriso que ali temos escondido no mais profundo da nossa alma e talvez, faça parte do imaginário e da energia que impulsiona o coletivo em busca do amor... É difícil conseguir realizá-lo completamente, principalmente quando é aquele primeiro em que a gente se deixou levar, e com ele aprendeu tanta coisa, e de tanto aprender quem sabe esquecemos como é amar! Felizes os que conseguem realizá-lo completamente por ser correspondido, como Chico diz aqui em sua música, em todo o seu potencial, nos minutos que tem o jogo da vida para jogar...
Felizes os que conseguem uma nova chance de realizá-lo de uma forma mais leve e se deixam fluir com ele, inteiramente, e tudo parece se encaixar...  Do contrário, o amor ou parte dele,ficará submerso...pra sempre... até que um menos tolo, num mergulho profundo no mais íntimo de sua humanidade, o venha resgatar...
Muito bonita esta música!

texto: Vera Alvarenga
música: Chico Buarque - do youtube

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