se por vezes me senti perdida,
por mais vezes, abençoada.
É que ao seguir meu caminho,
quase sempre acompanhada,
nunca li meu próprio roteiro.
Todos os destinos eram possíveis,
todos os desafios cabíveis,
e sem bússola, todos os sinais
pareciam indicar-me a direção.
Quem me guiava? O coração!
E confesso, ele se encantava,
com a aventura da jornada.
De dia, eu estava na terra,
mas, à noite eu voava!
Assim, sei que tenho um anjo
que há muito, toma conta de mim.
Ambos, agora, cansados de correr,
e meu coração que não é de aço
seguiremos juntos um novo passo,
buscando na tranquilidade, o "ser"."
Poesia: Vera Alvarenga
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