Quando demoras,
arranco-te do peito
como a uma planta rara
que não sei como cultivar,
com cuidado, reticente,
que é pra não me machucar,
pois tens raízes fundas em mim.
E decidida, coloco-te num vaso qualquer.
Faço isto a cada tempo
em que a saudade fere
minha alma de mulher...
Mas quando menos espero
vens de novo brotar no coração,
e me dou conta, então,
que estive a transplantar um sorriso,
gesto, palavra, um olhar,
pedaços de ti e de um sonho,
que agora, vivem ao redor de mim...
Foto e poema : Vera Alvarenga
Vera, minha amiga de alma poetica, doçura nas palavras e amor.... lindo o que escreveu.
ResponderExcluirBeijos
Olá Sissym!
ResponderExcluirQue bom que gostou!
Beijos.