Penso que te quero assim tão bem
porque foste tu que me tocaste
no centro daquele tornado
em que um dia me encontrei.
E ali fiquei eu, até que tua mão
e teu olhar, por fim, me resgataram.
Penso que te amo de um amor
que não se pode medir,
agradecido e contente,
e de um jeito contraditório,
triste e tresloucado,
até indecente, pois
desconectado da realidade.
Devolveste parte de mim,
quando deixei renascer
a sensibilidade de que sou feita
e que pensara esconder, e
embora tenhas dado pouco
e teu calor não me aqueça,
e bem o quisera esquecer,
ainda escolho te amar
de um jeito manso, de um jeito meu.
E eu te reinvento
pois, se não fora
por este doce sentimento
com o qual me engano
mas toca meu sensível ser,
não me reconheceria mais,
eu me teria desfeito,
não encontraria amor em mim
para juntar meus pedaços... morreria.
Foto retirada do Google images
poesia:Vera Alvarenga
porque foste tu que me tocaste
no centro daquele tornado
em que um dia me encontrei.
E ali fiquei eu, até que tua mão
e teu olhar, por fim, me resgataram.
Penso que te amo de um amor
que não se pode medir,
agradecido e contente,
e de um jeito contraditório,
triste e tresloucado,
até indecente, pois
desconectado da realidade.
Devolveste parte de mim,
quando deixei renascer
a sensibilidade de que sou feita
e que pensara esconder, e
embora tenhas dado pouco
e teu calor não me aqueça,
e bem o quisera esquecer,
ainda escolho te amar
de um jeito manso, de um jeito meu.
E eu te reinvento
pois, se não fora
por este doce sentimento
com o qual me engano
mas toca meu sensível ser,
não me reconheceria mais,
eu me teria desfeito,
não encontraria amor em mim
para juntar meus pedaços... morreria.
Foto retirada do Google images
poesia:Vera Alvarenga
Eu tambem precisei juntar pedaços algumas vezes, me reinventar. O que parece que a cada vez eu me tornei mais forte e melhor.
ResponderExcluirBjs
Que bom Sissy!
ExcluirComigo acontece que nem sempre me torno melhor, percebo que às vezes,para me reinventar me tornei diferente do que eu gostava de ser, ou do que era um todo coerente em mim. Tenho um tipo de nostalgia, saudades sei lá, desejo de poder ser com alguém que eu ame, aquilo que posso ser de melhor e que, portanto, seria mais confortável por ser aquilo em que mais me reconheço. Só podemos ser o que a gente é de fato quando nos sentimos em "segurança", quando nos sentimos aceitos, quando não nos ameaçam por sermos como somos ou quando não estamos sendo exageradamente manipulados. Apesar disto, é claro que considero que algum desafio é sempre bom, estimulante...rs..(quando não for sempre sinal de falta de aceitação/respeito ao que somos em essência)! Beijos.
E sabe de uma coisa mais? acho que é por isto que reinvento o verbo amar, invento o próprio amor e dedico finalmente um pouco deste meu amor, para abraçar a mim mesma. Não satisfaz, mas alivia...rs..
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