Nem todo o mar é igual e
nem todo o que nele navega.
Aquele era pequeno e simples
feito barco de um só pescador,
perfeito para o que fora criado.
Mas agora, o barco naquela baía
sozinho ia, no meio de toda a gente
que na praia ria contente, e ele,
zanzando indolente, permanecia
à deriva, meio que perdido, dormente,
como o coração do homem
que não encontra onde ancorar,
ainda que a um passo do pequeno porto,
ainda que vadio naquele todo mar.
Vc me fez lembrar das vezes que passei de lancha ou veleiro pela Baía de Guanabara e emparelhei nos grandes navios. Ao longe, são navios, perto, uauu.... que não se movam! Podem nos atropelar!
ResponderExcluirBjs
Sorte a sua lembrar desta experiência. Eu, pensando neste barco, lembro e sinto saudades de um amigo de há tanto tempo que às vezes chego a pensar que nunca existiu,Bj Sissy e boa semana!
ResponderExcluir