Devo ter uma borboleta também a voar
de mim e ao meu redor,
e enquanto me distraio, não a deixo pousar.
E não importa quanto me cresceram os pés,
quanto embranqueceram os cabelos,
onde, eu criança, fui parar....
Meus sentidos todos, meu corpo e sua memória,
reconhecem os sinais de nossa história
e é a inquieta borboleta que vai resgatar,
dos momentos de carinho,
o mel da saudade que ficou guardado na lembrança.
Foto e poema: Vera Alvarenga
de mim e ao meu redor,
e enquanto me distraio, não a deixo pousar.
E não importa quanto me cresceram os pés,
quanto embranqueceram os cabelos,
onde, eu criança, fui parar....
Meus sentidos todos, meu corpo e sua memória,
reconhecem os sinais de nossa história
e é a inquieta borboleta que vai resgatar,
dos momentos de carinho,
o mel da saudade que ficou guardado na lembrança.
Foto e poema: Vera Alvarenga