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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Meu terraço...

Ontem, domingo, foi um dia tranquilo. E no final da tarde depois de pendurarmos os vasos que compramos , eu pude finalmente sentar-me na cadeira de balanço para ler um livro e curtir meu terraço. Agora sim, está do jeito que eu gosto... com flores e a Jaboticabeira.
Ainda falta trocar o piso e não cabe mais o pé de amora, e a jardineira de Gerânios de várias cores que me encantavam. Também não dá mais para colocar a espreguiçadeira onde, durante algumas tardes eu lia, ouvindo música e depois tirava um cochilo ou pensava na vida...rs...
 Mas, quando o sol começa a se esconder atrás das árvores, dá pra ficar lá para ler, tomar um cafezinho, até jogar baralho. Sabe de uma coisa? É do tamanho ideal!!
Tem até uma cadeira para os amigos mais íntimos... E, logo poderei colher jaboticabas!
Adoro meu terraço! 
Nele, já começo a receber antigos visitantes, mas só quando não estou lá...rs..

Quando quiser, apareça para um cafezinho... é fácil reconhecer qual é o meu terraço...rs..
Sou abençoada por poder viver em São Paulo, no meio de árvores, periquitos, pica-paus, saguis, sanhaços, ouvindo o canto dos sabiás...

Fotos: Vera Alvarenga.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mãe dando comida para filhotes...

 Mãe dando comida para os filhotes...

Êpa, errei de foto, embora o assunto seja o mesmo...rs...
Só faltou o Roberto e as noras...( mas pensei em vocês)
Foi uma noite agradável por muitos motivos, e o peixe ao molho de alcaparras no forno estava ótimo! (acertei no tempero! não tenho mais o hábito de cozinhar, mas ficou uma delícia!)
Alguém está servido/a?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Asas escondidas...

Primavera começando.
Pássaros alegres no meu terraço.
Eu, cabeça cansada, mente preocupada, motivo nenhum para reclamar, e nem para emocionar a que, em mim, esconde asas há algum tempo já.
Então peguei máquina fotográfica e fui, seguindo o instinto, de encontro aos que tem asas pra voar.
Logo que cheguei, por sorte ninguém ali, a não ser eu e eles. Fiquei calada, pois é assim que me encontro. E um sabiá se aproximou. Sem medo, talvez porque me reconheça,de algum modo.

 Fiquei quieta, observando, no silêncio.
 Me senti em paz. Tão lindas asas. Tão lindos pássaros cuja única preocupação é agora fazerem seus ninhos e se acasalar.
Tantas cores ali surgindo no meio das folhas, e escondendo-se nos galhos da amoreira...quando entrava mais alguém.
Então eu o vi! mas fiz que não. Por pouco tempo, pois logo me rendi à minha adoração inconsciente, inconsequente, inconsistente, irremediável, inconcebível, torturante, apaixonante...
Que lindo! " Empresta-me tuas asas! ou me lembra das minhas, quero voar contigo!"  Pensei.
 Quando outras pessoas entraram fazendo barulho, todos eles alvoroçados se escondiam no meio das árvores. Quando voltei a ficar sozinha, e quieta, ele se aproximou.
 Chegou bem perto. Não sei o que acontece comigo, não consegui calar-me! Docemente o chamei e falei com ele... e ele parecia me ouvir.
 Não! certamente é a saudade inconsciente que sinto daquele outro que antes vinha à minha janela, que me faz imaginar que este, de algum modo, me reconhece.

Ele se aproximou mais, só para brincar comigo, talvez, só para me mostrar que a gente não sabe mesmo o que é razoável esperar de seres alados.
Então, olhou sério, bem nos meus olhos e acho que resolveu me dar uma chance...rs....

Eu estava encantada, enfeitiçada, tremia um pouco de emoção. Algumas fotos ficaram tremidas.
O que mais ele iria fazer agora?





Deu-me as costas para mostrar-me o quanto confiava em mim.
Chamou os amigos, que, para espanto meu, vieram!








Logo eram 3, bem ali na minha frente.

E eu falei com eles.

Depois se foram. Eu estava ternamente agradecida por aquele contato, embora isto tenha me feito lembrar do outro. Mas sorri.

Me despedi dele. Alguém mais entrou. Ele se foi, passando antes, bem perto de mim, tão perto, como se pudéssemos ter nos tocado, se quiséssemos.

Fotos e crônica fotográfica: Vera Alvarenga


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