São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
A gota d´água e a enchente...
Foi assim, como uma gota que pingava,
inconstante e inesperada tortura
a qual eu nunca me acostumava...
e pingava, e pingava, imprevisivelmente,
justo no momento em que já não se esperava,
no instante em que acabava de me entregar
e relaxava,ouvindo o som calmo do farfalhar,
junto com a brisa suave que brincava nos galhos
da árvore sob a qual eu podia descansar...
Era lá, nos teus braços, que eu me queria segura.
E era assim que, de repente, acontecia,
e vinha não sei de onde uma corrente
de frio, de ventania, de coisa desabando,
da palavra fria, do gesto desencontrado,
como última gota que causa o líquido derramado,
que me surpreendia, me balançava, tirava meu chão.
Foi assim, como uma gota que antes pingava
e cai no que transborda e forma o rio e a enchente,
que cega, carrega tudo que é da gente,
e mistura na mesma lama o medo e a coragem
e expõe em desarranjo, as boas lembranças,
sonhos, esperanças, ao lado das fraquezas
de que somos feitos todos nós,
que me virei num instante, e o vi no retrato...
e minha mão o alcançou e de mim se apoderou
sentimento inesperado, o avesso de um carinho,
intenso, desnorteado. E eu te joguei longe!
Em mil pedaços, te estilhacei...
Minhas pernas tremeram, me ajoelhei,
não te reconhecia mais,neste momento, não!
Chorei. Lentamente, porque me faltava energia,
arrastando-me, catei teus cacos e os meus
pedaços de vidro que refletiam o que somos nós.
Não havia nenhum pedaço perfeito,
mas nenhum deles era só imperfeição.
Juntei cacos e lembranças, refiz a imagem
a partir do sentimento que jamais se quebraria,
porque, perfeito, está moldado em meu coração.
Foto e poema: Vera Alvarenga
inconstante e inesperada tortura
a qual eu nunca me acostumava...
e pingava, e pingava, imprevisivelmente,
justo no momento em que já não se esperava,
no instante em que acabava de me entregar
e relaxava,ouvindo o som calmo do farfalhar,
junto com a brisa suave que brincava nos galhos
da árvore sob a qual eu podia descansar...
Era lá, nos teus braços, que eu me queria segura.
E era assim que, de repente, acontecia,
e vinha não sei de onde uma corrente
de frio, de ventania, de coisa desabando,
da palavra fria, do gesto desencontrado,
como última gota que causa o líquido derramado,
que me surpreendia, me balançava, tirava meu chão.
Foi assim, como uma gota que antes pingava
e cai no que transborda e forma o rio e a enchente,
que cega, carrega tudo que é da gente,
e mistura na mesma lama o medo e a coragem
e expõe em desarranjo, as boas lembranças,
sonhos, esperanças, ao lado das fraquezas
de que somos feitos todos nós,
que me virei num instante, e o vi no retrato...
e minha mão o alcançou e de mim se apoderou
sentimento inesperado, o avesso de um carinho,
intenso, desnorteado. E eu te joguei longe!
Em mil pedaços, te estilhacei...
Minhas pernas tremeram, me ajoelhei,
não te reconhecia mais,neste momento, não!
Chorei. Lentamente, porque me faltava energia,
arrastando-me, catei teus cacos e os meus
pedaços de vidro que refletiam o que somos nós.
Não havia nenhum pedaço perfeito,
mas nenhum deles era só imperfeição.
Juntei cacos e lembranças, refiz a imagem
a partir do sentimento que jamais se quebraria,
porque, perfeito, está moldado em meu coração.
Foto e poema: Vera Alvarenga
sexta-feira, 15 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
Um vídeo inspirador com belíssimas imagens
Já falei aqui no blog, como sou grata por poder enxergar detalhes da natureza e que, ao me aproximar em silêncio do belo nela, foi quando me senti mais próxima a algo infinitamente maior do que nós - Deus.
A beleza que há nos movimentos e cores da vida nos surpreende e sensibiliza. Isto nos relembra o sentimento de amor e gratidão. Por vezes, me senti inadequada, desconfortável com o grau de sensibilidade que experimento. É diferente para cada um dos "tipos" de pessoa a que podemos pertencer...
Adoro ver, nas minhas fotos, apenas aqueles detalhes em destaque, abstraídos de tudo o mais. E certa inadequação se deve, naturalmente, a dificuldade que encontramos de conciliar o que sentimos com o que é possível viver no dia a dia e, mais ainda, diante das pessoas com as quais convivemos ou que nos julgam, diante de nossos próprios limites na coragem de demonstrar o que sentimos e do próprio mundo que, esta aí em toda a sua concretude e, em seu movimento constante,exige de nós uma tomada de posição a cada momento.
Encontrei este vídeo no FACE de uma amiga, que pegou de outra, que pegou no Youtube.
Vale a pena ver e nos relembrar dos sentimentos que, se mostram nossas fragilidades, também são os mais nobres que acompanham nossa humanidade. O autor, de maneira magnífica, sabe dividir conosco seu modo de viver a vida... e dividindo, compartilhando ele multiplica, fortalece... Lindo,lindo! é como uma oração...
Texto:Vera
Vídeo: Youtube
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