Como pensas que podias perdê-la?
Sem jamais se terem encontrado?
Se ela não deitou em teu peito,
não te cobriu de carinhos e
não acordou em seu leito
com arrepios dos teus afagos...
Sentiste o conforto em seu regaço?
Sentiu-se ela, finalmente segura,
e docemente entregue no abraço
do teu corpo amoroso?
Ela te tomou em seu colo
para consolar teu desgosto?
Molhou tua face com a lágrima
que por ti, rolava de seu rosto?
E o medo que morava nela,
se desfez em tua presença?
Sorriram tantas vezes juntos,
entre léguas de distância a separar
o que assim, fora apenas sonho,
que se desfez à beira do mar,
ou dissolveu-se no espaço...
Ambos partiram, um do outro,
pela ausência dos sons e tons
que na dança da vida
costuma unir, diferentes passos...
Foto e poema : Vera Alvarenga
Sem jamais se terem encontrado?
Se ela não deitou em teu peito,
não te cobriu de carinhos e
não acordou em seu leito
com arrepios dos teus afagos...
Sentiste o conforto em seu regaço?
Sentiu-se ela, finalmente segura,
e docemente entregue no abraço
do teu corpo amoroso?
Ela te tomou em seu colo
para consolar teu desgosto?
Molhou tua face com a lágrima
que por ti, rolava de seu rosto?
E o medo que morava nela,
se desfez em tua presença?
Sorriram tantas vezes juntos,
entre léguas de distância a separar
o que assim, fora apenas sonho,
que se desfez à beira do mar,
ou dissolveu-se no espaço...
Ambos partiram, um do outro,
pela ausência dos sons e tons
que na dança da vida
costuma unir, diferentes passos...
Foto e poema : Vera Alvarenga