São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
Mostrando postagens com marcador poema. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poema. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
terça-feira, 8 de abril de 2014
Poema que jaz nas entranhas dos pais...
Teria sido tão bom o que íamos fazer
tão cheio de vida!
da nossa própria vida que ainda nos resta,
que nossos filhos nos amariam mesmo assim,
mesmo apesar de não termos conseguido
da primeira vez
ainda que tenhamos tentado,
e compreenderiam nossa serena alegria
e diriam que foi bom não termos desistido
de nossa ingenua alegria,
de nosso desejo de tocar
a fugaz felicidade que pensávamos
para sempre perdida...
teria sido....
Vera Alvarenga: foto e poema
tão cheio de vida!
da nossa própria vida que ainda nos resta,
que nossos filhos nos amariam mesmo assim,
mesmo apesar de não termos conseguido
da primeira vez
ainda que tenhamos tentado,
e compreenderiam nossa serena alegria
e diriam que foi bom não termos desistido
de nossa ingenua alegria,
de nosso desejo de tocar
a fugaz felicidade que pensávamos
para sempre perdida...
teria sido....
Vera Alvarenga: foto e poema
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Nas frágeis asas de uma Libélula...
No Tempo de um recomeço
de um novo ano, de promessas,
que segue indiferente ao que deixa para trás,
que engole os sonhos e todos os ais,
que me marca o rosto e as mãos
e vai inalterado de encontro ao futuro,
apesar de tudo e mesmo assim, encantado...
neste tempo que já não é meu,
do que vou falar que não seja eu?
Do que irremediavelmente sinto e
que a ninguém, nem a mim, interessa mais?
Do que vou falar agora? e pra quem?
Não daquela menina, que desde sempre o tinha
em seu coração ainda que não soubesse,
e o temesse, e o tivesse procurado
e quase o tivesse tocado...
E não falarei mais de mim, que sou meio morta,
desde que meu último e derradeiro sonho
levou com ele minhas asas de libélula e
não posso mais voar!
Deuses, emprestem-me suas asas!
Alguém me escuta, em algum lugar?
Talvez... talvez ainda ouse falar sim,
de outras não de mim, daquelas mulheres
de seus grandes amores e sentimentos, e ah!
parece que já posso sentir o vento nos quintais
fazendo dançar as roupas e os cabelos,
refrescando-me a pele na tarde quente
que me cora a face, o desejo ardente,
e por que não? Por que não?
Falar dos seus sonhos, não dos meus!
porque ainda assim, ao falar de amor,
seja onde for, somos todas iguais...
e na renda de delicadas asas
vejo escrito seu nome e só assim,
sinto o bater das frágeis asas da libélula,
vida pulsante em meu coração...
Foto e poesia: Vera Alvarenga
sábado, 10 de agosto de 2013
Meu poema...
Minha alma, às vezes, me inunda de saudades.
Não eu! porque sei que não posso tê-la,
esta que só se tem,
quando falta nos faz
o que um dia tivemos...
Ah! minha alma me anima, me encanta,
sonha, faz rima, pensa nele e o deseja.
Não eu! que agora sei que não devo...
mas, minha alma sim, sofre de amor,
e por isto, me faz sofrer também...
Sem alma nada sou,
como então posso dividir-me assim?
Agora sei que ele é minha poesia,
o amor que nasce da alma que nada vê,
apenas vislumbra, sente e ama.
Minha alma fantasia!
e então quer me levar
a morar num livro encantado,
onde eu e meu amado
jamais sentiríamos a idade avançar...
porque escolheríamos a cegueira do amor
como a da alma quando se põe a sonhar.
Ah! a paixão, por vezes vem nos mostrar
de novo,o quanto ainda queríamos ter,
quão bela a vida ainda poderia ser...
E quando não se concretiza no verbo,
o amor, pouco a pouco, se desfaz,
como a chama que morre sem ar...
Ah! mas a poesia não!
Temo que fique ali para sempre
ou até o dia que se queime
este antigo ( e meu) livro de poemas...
Então, tudo bem, e vem a paz
de nada mais se desejar...
Tudo bem?! que pena...
Eu te desejo paz, mas não esta
do mar que se quer contido,
desejo a paz do realizado,
do amor que não morre em vão.
Escultoras e poema: Vera Alvarenga
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Enquanto houver aquele sol...( em mim)
Por que o mau humor?
Por que tanta presunção!
Por que não comemorar coisas boas da vida?
E apenas ser simplesmente feliz?
Por que...POR QUE!!!???
"Quando parecer que não há saída,
qdo me parecer que não há mais solução
lembras sempre, mulher, como na canção,
que ainda há de haver esperança
em cada um de nós, algo de uma criança"
Enquanto houver sol em mim,
agora grito no espelho, assim:
- Quando não houver saída...
saia! acalme-se! vá tomar ar,
você vai ver, tudo vai passar!
Porque se você enganou a si mesma
quando haveria de ter esperança
em você, e se iludiu feito criança,
então é tarde pra mudar,
vá em frente, aguente...
Faça o melhor acontecer,
não se deixe destruir !
Levante a cabeça, esqueça,
porque se a torneira pinga e pinga,
e tinge a água com ferrugem,
e te assusta e você busca
o que não pode mais encontrar,
reconheça, é teu jeito errado
de encarar a vida e se enxergar...
Se a água então, não te mata a sede,
não se desespere! amorteça
ou saia e esqueça...dê um tempo,
não se deixe amedrontar,
não se deixe destruir porque
tudo, acredite, tudo vai passar...
Mas cuidado, não se espante,
se o seu coração de repente acordar,
e bater com mais força em outro lugar...
não se culpe nem se encante,
é só uma nova ilusão,
que também certamente vai passar,
por causa do teu velho jeito de acreditar
"que ainda há de haver esperança"....
Texto: Vera Alvarenga.
sábado, 12 de maio de 2012
Homenagem a minha mãe.
Um ritual delicado...
...Din..don... - Oi, mãe! ,
Vim tomar um cafezinho com a senhora.
- Ah, filha, já estava na
hora!
Qualquer hora era a certa
para este encontro casual,
visitinha rápida, costumeira
para uma conversa natural.
E ela colocava na mesa
o café bem quentinho,
e em sua xícara chinesa
a melhor que ela tinha,
o servia para mim.
E era na sala, na bandeja,
forrada de toalha de renda,
com frescuras de um ritual,
que traz ao simples cotidiano
belezas, nos gestos, escondidas,
pois que, de delicadezas
também se faz a vida.
Sei que sempre foi assim,
certamente me oferecia o melhor
de tudo que podia ter.
Hoje, já não a posso ver,
nem tomamos juntas o
café,
mas além da cadeira de balanço,
parece que trago comigo,
algumas coisas que eram dela,
no meu próprio jeito de ser.
Sento-me à janela,
na mão, a xícara e o cafèzinho,
no peito, bate a saudade,
quase posso sentir o
cheirinho
daquele doce ritual
antigo .
Votos de saúde, paz e muitos
momentos de alegria e carinho para todas as mães!
Foto e poema: Vera Alvarenga
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Na dança da vida...
Como pensas que podias perdê-la?
Sem jamais se terem encontrado?
Se ela não deitou em teu peito,
não te cobriu de carinhos e
não acordou em seu leito
com arrepios dos teus afagos...
Sentiste o conforto em seu regaço?
Sentiu-se ela, finalmente segura,
e docemente entregue no abraço
do teu corpo amoroso?
Ela te tomou em seu colo
para consolar teu desgosto?
Molhou tua face com a lágrima
que por ti, rolava de seu rosto?
E o medo que morava nela,
se desfez em tua presença?
Sorriram tantas vezes juntos,
entre léguas de distância a separar
o que assim, fora apenas sonho,
que se desfez à beira do mar,
ou dissolveu-se no espaço...
Ambos partiram, um do outro,
pela ausência dos sons e tons
que na dança da vida
costuma unir, diferentes passos...
Foto e poema : Vera Alvarenga
Sem jamais se terem encontrado?
Se ela não deitou em teu peito,
não te cobriu de carinhos e
não acordou em seu leito
com arrepios dos teus afagos...
Sentiste o conforto em seu regaço?
Sentiu-se ela, finalmente segura,
e docemente entregue no abraço
do teu corpo amoroso?
Ela te tomou em seu colo
para consolar teu desgosto?
Molhou tua face com a lágrima
que por ti, rolava de seu rosto?
E o medo que morava nela,
se desfez em tua presença?
Sorriram tantas vezes juntos,
entre léguas de distância a separar
o que assim, fora apenas sonho,
que se desfez à beira do mar,
ou dissolveu-se no espaço...
Ambos partiram, um do outro,
pela ausência dos sons e tons
que na dança da vida
costuma unir, diferentes passos...
Foto e poema : Vera Alvarenga
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sintonia...
Se eu pudesse,
tão egoísta quanto ouso me confessar,
te estenderia minha mão
e te arrancaria desta tristeza tua,
que não vejo, mas sei onde está,
como a minha, cravada no coração.
Triste, reconheço, também estou,
sem que possa suportar
o som grave do silêncio
que grita, e testemunha a agonia
do sonho de parir um novo tempo,
e de novo, de novo recomeçar .
E nem meu sonho, nem o amor, nada,
nada impede o grito que te engasga,
e que minha garganta fere...
nada posso que o faça calar!
Poema : Vera Alvarenga Poesia Carlos Drumond de Andrade
Vídeo do youtube
Vídeo do youtube
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O sol ainda brilha...
Tens razão em chorar tua dor,
mas só hoje,vem me ouvir,
não quero te ferir. Bem sabes
que nada te alcançará
se tu não permitires...nem eu,
nem quem ao lado está,
nem a vida, nem o amor.
Então, apenas me dê tua mão
e vem comigo...vem !
Não te importes com nada.
O que tua agenda tem
marcado para este instante,
que seja mais importante
que um doce beijo de vida
na tua face cansada?
Trago hoje uma preguiça imensa
para dividir em tua companhia
não me prives de tua presença.
Vem, mesmo em pensamento Fiz este poema para um amigo que perdeu um
senta aqui ao meu lado. Olha, filho.Tem no coração esta dor que nem consigo
a vida acontece ao redor, imaginar, e que o consome, machuca...
o vento faz ondas no lago.Deita, Para ele e para aqueles que sofrem
haverá no momento algo melhor por uma grande perda,
do que olhares para as nuvens do céu? é este meu poema....
O que tens medo de adivinhar
no algodão doce, ali desenhado?
Qual dor tamanha poderás lembrar,
que já não tenhas te lembrado?
entrega o que não foi ao passado,
saboreia e resgata da memória o sabor,
apenas dos teus momentos de amor.
Teu corpo sente o toque da minha mão?
Consegues sentir que ela está em tua face?
Sentes a grama que permanece quente
porque o sol a aqueceu,ainda agora?
A vida ainda pulsa em teu coração?
Pudera,meu querido, é por alguma razão!
Ainda estás vivo! Então,
entrega o que tu és ao presente,
e deixa ficar tranquilo o teu coração.
Foto retirada do Google imagens
Poema: Vera Alvarenga
mas só hoje,vem me ouvir,
não quero te ferir. Bem sabes
que nada te alcançará
se tu não permitires...nem eu,
nem quem ao lado está,
nem a vida, nem o amor.
Então, apenas me dê tua mão
e vem comigo...vem !
Não te importes com nada.
O que tua agenda tem
marcado para este instante,
que seja mais importante
que um doce beijo de vida
na tua face cansada?
Trago hoje uma preguiça imensa
para dividir em tua companhia
não me prives de tua presença.
Vem, mesmo em pensamento Fiz este poema para um amigo que perdeu um
senta aqui ao meu lado. Olha, filho.Tem no coração esta dor que nem consigo
a vida acontece ao redor, imaginar, e que o consome, machuca...
o vento faz ondas no lago.Deita, Para ele e para aqueles que sofrem
haverá no momento algo melhor por uma grande perda,
do que olhares para as nuvens do céu? é este meu poema....
O que tens medo de adivinhar
no algodão doce, ali desenhado?
Qual dor tamanha poderás lembrar,
que já não tenhas te lembrado?
entrega o que não foi ao passado,
saboreia e resgata da memória o sabor,
apenas dos teus momentos de amor.
Teu corpo sente o toque da minha mão?
Consegues sentir que ela está em tua face?
Sentes a grama que permanece quente
porque o sol a aqueceu,ainda agora?
A vida ainda pulsa em teu coração?
Pudera,meu querido, é por alguma razão!
Ainda estás vivo! Então,
entrega o que tu és ao presente,
e deixa ficar tranquilo o teu coração.
Foto retirada do Google imagens
Poema: Vera Alvarenga
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Aquela...sim, sou eu!
Quem é você?
que agora me fita,
aflita,
me estranha
e grita:
- "Você, não sou eu!"
Quem serão os que ferem,
sem refletir, porque querem
te encontrar sempre a mesma?
Não sabem que é morto
o tempo que passou?
Que a canção é da alma,
mas a dança é do corpo?
Eles podem ignorar,
mas você, jamais duvidar
de tudo que eu trago em mim,
de tudo o que eu vi,
das marcas que ganhei,
do tempo que se foi,
da vida que vivi!
Somos a mesma, sim!
Levanta a cabeça,
te orgulha de mim!
Sou tuas dores,teus amores,
tuas glórias, vitórias,
teus sorrisos e caprichos...
de tua canção sou o cantor,
o livro de teu escritor,
teus pés e tuas asas,
para seguir teus desejos.
Sou teu fiel companheiro,
ora metade, ora inteiro,
sou teu corpo que envelhece,
mas tua essência não esquece.
Somos um, e não seremos mais
a criança... que cresceu...
Somos tudo o que já fomos,
nos completamos, tu e eu.
Poesia e foto: Vera Alvarenga
que agora me fita,
aflita,
me estranha
e grita:
- "Você, não sou eu!"
Quem serão os que ferem,
sem refletir, porque querem
te encontrar sempre a mesma?
Não sabem que é morto
o tempo que passou?
Que a canção é da alma,
mas a dança é do corpo?
Eles podem ignorar,
mas você, jamais duvidar
de tudo que eu trago em mim,
de tudo o que eu vi,
das marcas que ganhei,
do tempo que se foi,
da vida que vivi!
Somos a mesma, sim!
Levanta a cabeça,
te orgulha de mim!
Sou tuas dores,teus amores,
tuas glórias, vitórias,
teus sorrisos e caprichos...
de tua canção sou o cantor,
o livro de teu escritor,
teus pés e tuas asas,
para seguir teus desejos.
Sou teu fiel companheiro,
ora metade, ora inteiro,
sou teu corpo que envelhece,
mas tua essência não esquece.
Somos um, e não seremos mais
a criança... que cresceu...
Somos tudo o que já fomos,
nos completamos, tu e eu.
Poesia e foto: Vera Alvarenga
Marcadores:
asas,
canção de ninar,
cantor,
companheiro,
corpo,
criança,
desejos,
envelhecer,
escritor,
glórias,
livros,
poema,
querer,
tu e eu,
vitórias
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
"Declaração de Amor", minha poesia no livro-
Declaração de Amor...
de um rio, à sua cidade, Sorocaba. Vera Alvarenga
Nosso amor é antigo; somos um só, tu e eu,
a olhar e admirar, tudo o que de nós nasceu.
Em nossos jardins, ruas e quintais, há flores,
vivem nossos filhos, cantam canários e pardais.
No teu colo, faço o meu leito
e sigo, me aconchego ou deito,
penetrando em tua alma,com calma,
como a presença de um amante terno.
De onde estou, te contemplo livre e altiva,
formosa amante amiga, que nasceu de mim.
Desde então, ternamente me abraçou,
fiel companheira, na alegria e dor!
Vejo em teus olhares e nos teus gestos,
refletir minha paixão pela vida.
O meu olhar, para ti, minha querida,
é do meu mais puro amor!
Sorocaba,19-07-2010
Poema e Foto : Vera Alvarenga
Editado por Ed. Ottoni -em comemoração aos 356 anos de Sorocaba.
Marcadores:
alegria,
amante,
amor,
beija-flor pássaros hibisco flores filhote amizade amiga,
filhos,
fotos,
paixão,
pardais,
poema,
poesia,
vida
Assinar:
Postagens (Atom)