Ontem, 6a.feira, fui pela primeira vez numa exposição de Orquídeas. Que maravilha!
São tão lindas, tantas espécies, variedade de cores, tamanhos.
A exposição está acontecendo no ginásio do SESI, aqui em Sorocaba. Eu e algumas pessoas que lá fomos ontem, ficamos tristes porque não pudemos chegar perto das orquídeas expostas, embora pudéssemos vê-las. É que os juízes estavam dando notas e escolhendo as classificadas, e no jornal não saíram os horários.
Mesmo assim, adorei e tirei fotos como foi possível.
Parece que após as 20 hs. eles abriram para o público.
Esta amarela, aqui em cima, cai em cachos e tem um perfume delicioso de mel com limão! Eu bem queria comprar uma delas, mas não deu, porque eu queria já maiores e...rs......não fui preparada..rs.............mas comprei uma com cachos cor de laranja! Linda!
Gente, vale muito a pena! Há colecionadores que ficam cuidando delas alguns anos, até 10 ou 15para vê-las florir com vários cachos! Nossa, que beleza e...que fidelidade a uma flor!!
Fiquei maravilhada com as cores!
Quem morar em Sorocaba ou Votorantim e região, com certeza virá para esta exposição que vai até domingo, dia 26 de setembro.
No SESI da R. Duque de Caxias,494
Dia 25 das 9 às 20 hs.
Dia 26 das 9 às 18 hs.
Entrada gratuita e Curso básico de cultivo de Orquídeas, também gratuito.
Os preços variavam para as pequeninas mudas que iriam florir daqui a 2 anos aproximadamente, de 10,00 a 20,00. Já florindo, com tamanho médio (dentro da espécie) de 15,00 a 40,00.
As maiores, com cachos, de 40,00 a 150,00.
Texto e fotos : Vera Alvarenga
São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
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sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
"Declaração de Amor", minha poesia no livro-
Declaração de Amor...
de um rio, à sua cidade, Sorocaba. Vera Alvarenga
Nosso amor é antigo; somos um só, tu e eu,
a olhar e admirar, tudo o que de nós nasceu.
Em nossos jardins, ruas e quintais, há flores,
vivem nossos filhos, cantam canários e pardais.
No teu colo, faço o meu leito
e sigo, me aconchego ou deito,
penetrando em tua alma,com calma,
como a presença de um amante terno.
De onde estou, te contemplo livre e altiva,
formosa amante amiga, que nasceu de mim.
Desde então, ternamente me abraçou,
fiel companheira, na alegria e dor!
Vejo em teus olhares e nos teus gestos,
refletir minha paixão pela vida.
O meu olhar, para ti, minha querida,
é do meu mais puro amor!
Sorocaba,19-07-2010
Poema e Foto : Vera Alvarenga
Editado por Ed. Ottoni -em comemoração aos 356 anos de Sorocaba.
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segunda-feira, 26 de abril de 2010
- " Lágrimas..."
Esta é uma flor chamada Zantedeschia é da África.
É simples e bonita e descobri, que ela chora! eu a coloquei num canto da sala, e vi que ela tem algo interessante...
Ela chora!!
Depois de algum tempo que molhamos a terra do vaso, começa a se formar uma gota em algumas de suas folhas e flores.
Talvez ela chore, pelo passado de seus negros, que foram arrancados de suas famílias e aprisionados em países distantes, pela escravidão.
Talvez ela também chore de emoção.
Minhas lágrimas,como nuvens, que
precisavam despencar em trovoadas,
para aliviar a tensão, foram ficando
porque não as quis chorar.
Talvez se dissipem com o vento, ou
se aqueçam com a luz do sol, como
naquele dia, em que rolaram tímidas,
envergonhadas por existir, porém
aliviadas, por poderem se expressar
de uma forma emocionada e branda...
E um beijo no rosto,as veio secar ...
um afago e o teu olhar em mim,
vieram transformá-las em meiga emoção.
autora: Vera Alvarenga
fotos: Vera Alvarenga
É simples e bonita e descobri, que ela chora! eu a coloquei num canto da sala, e vi que ela tem algo interessante...
Ela chora!!
Depois de algum tempo que molhamos a terra do vaso, começa a se formar uma gota em algumas de suas folhas e flores.
Talvez ela chore, pelo passado de seus negros, que foram arrancados de suas famílias e aprisionados em países distantes, pela escravidão.
Talvez ela também chore de emoção.
Minhas lágrimas,como nuvens, que
precisavam despencar em trovoadas,
para aliviar a tensão, foram ficando
porque não as quis chorar.
Talvez se dissipem com o vento, ou
se aqueçam com a luz do sol, como
naquele dia, em que rolaram tímidas,
envergonhadas por existir, porém
aliviadas, por poderem se expressar
de uma forma emocionada e branda...
E um beijo no rosto,as veio secar ...
um afago e o teu olhar em mim,
vieram transformá-las em meiga emoção.
autora: Vera Alvarenga
fotos: Vera Alvarenga
segunda-feira, 15 de março de 2010
- "Somente por amor a vida se refaz"...
Amo esta música e tudo o mais que possa fazer-me lembrar, que o amor é o mais lindo sentimento que podemos ter em nosso coração... por ele, tudo vale a pena... viver o amor ou apenas lembrá-lo, tê-lo em nosso coração por nossos filhos, um amigo, uma amiga, ou por aquele a quem a vida colocou a nosso lado para ser nosso companheiro.
Lutar para que o amor, de uma forma ou outra se faça presente em nossos gestos e preencha nossa vida, para que possamos repartí-lo por muitos e impregnar a tudo e todos que tocarmos, pelo menos, com um pouco da luz, que ele traz para nossa vida.
Sonhar com ele, com tudo que ele significa,em toda e qualquer forma, mesmo que ele não esteja mais presente ao nosso lado, porque sonhar é manter desperta a chama do saber amar, é lembrar o perfume ou a sensação que se sente a um toque amoroso. E lembrando, poderemos encher nossos olhos de seu "espírito" e significado e, então, poderemos ver as flores, o mundo e as pessoas, através da lente que nos faz ver além das aparências... Sómente lembrando o amor, poderemos nos confortar por não o termos a nosso lado, presente e vivo, ou ainda, porque a saudade nos afasta da pessoa amada, por um pequeno período, que seja...
Nem que seja ao espelho, olharmos com amor para a figura ali refletida, pois só quem o carrega dentro de si, pode ofertá-lo... Somente por amor, vale a pena a vida!
autoria do texto: Vera Alvarenga
vídeo : retirado do youtube
Lutar para que o amor, de uma forma ou outra se faça presente em nossos gestos e preencha nossa vida, para que possamos repartí-lo por muitos e impregnar a tudo e todos que tocarmos, pelo menos, com um pouco da luz, que ele traz para nossa vida.
Sonhar com ele, com tudo que ele significa,em toda e qualquer forma, mesmo que ele não esteja mais presente ao nosso lado, porque sonhar é manter desperta a chama do saber amar, é lembrar o perfume ou a sensação que se sente a um toque amoroso. E lembrando, poderemos encher nossos olhos de seu "espírito" e significado e, então, poderemos ver as flores, o mundo e as pessoas, através da lente que nos faz ver além das aparências... Sómente lembrando o amor, poderemos nos confortar por não o termos a nosso lado, presente e vivo, ou ainda, porque a saudade nos afasta da pessoa amada, por um pequeno período, que seja...
Nem que seja ao espelho, olharmos com amor para a figura ali refletida, pois só quem o carrega dentro de si, pode ofertá-lo... Somente por amor, vale a pena a vida!
autoria do texto: Vera Alvarenga
vídeo : retirado do youtube
sábado, 6 de fevereiro de 2010
-" Mamãe Ursa e o Beija-flor "...
Havia um animal diferente e solitário na floresta.
Era uma fêmea. No outono e inverno agia como uma ursa, que ficava na sua toca hibernando ou esperando seus filhotes nascerem.
No final do inverno, ela percebia que seu filhote, sua criação, não ia mais nascer. Estivera gestando apenas suas idéias e sonhos agora. Que bom... mas, ao mesmo tempo, ficava infeliz, porque não aguentava mais ficar ali sòzinha e acabava saindo ao sol.
Ao chegar da Primavera, ao invés de contentar-se com sua vida de ursa, cuja característica tinha sido passar longo tempo hibernando, ao ver as flores da estação, e o raio de sol, não conseguia mais conter-se... se apaixonava pela vida e queria voar. Tinha tanta coisa pra ver e sentir, daquele mundo tão colorido!
Contudo, após tantos meses hibernando, não tinha coragem pra dar nem mais um passo, pra longe da toca, que era segura! Então, deitava-se ao sol, de barriga pra cima e, desanimada, tirava um cochilo.
Seu coração era terno e com o calor do sol, parecia não conter dentro de si, tanta energia! e era, neste momento, que saía de seu peito um pequenino e tímido beija-flor, que saía feliz ao redor, querendo distribuir carinho e receber beijos das flores...
entretanto, ele gastava muita energia, neste vai e vem, pois assim que ele ia um pouco mais longe porque vislumbrava uma linda flor, pensava que ainda era uma ursa, esquecia-se que agora poderia ser de fato um beija-flor, sentia-se pesado e voltava, voando rápido e assustado, para perto da toca.
Isto se repetia, porque por instinto da sua parte ursa, tinha aprendido a se proteger na toca, onde era seguro e não precisava mostrar seus sentimentos e vontades.
Deste modo, antes do verão terminar e sem ter aproveitado de fato sua liberdade para procurar alegria nas cores da primavera, ele já estava exausto e começava a sentir frio e solidão.... suas asas, então , ficavam pesadas e ele ia se aconchegar, de novo, no coração daquela grande e mansa ursa. Levava nas asas e na lembrança, o néctar das flores e o mel dos beijos.
E ficava lá quietinho, até que o sol, brilhando de novo, depois talvez do próximo inverno, fizesse desabrochar outra vez, do peito daquela ursa, o desajeitado beija-flor.
A ursa vivia assim, contente com o que era, sem comparar-se ao beija-flor, porque no fundo, ela o tinha dentro dela...
Outros animais da floresta, não compreendiam aquele estranho animal. Alguns comentavam que, se ela se conformasse em ser apenas a velha e solitária ursa maternal, mesmo sem seus filhotes, seria acomodada e feliz! Outros, pior, acreditavam que ela podia escolher entre ser uma e outra coisa, e se acomodar de vez!
Não sabiam o que é ser maternal e mansa naquele pesado corpo de ursa e ter, ao mesmo tempo, dentro do peito, um leve e singelo beija-flor. Como poderia ela escolher? Matando parte de si mesma ?
Uma coruja certa vez, tentou compreendê-la e perguntou com o que ela se ocupava quando estava dentro da toca, cuidando de suas tarefas, além de sonhar.... E a ursa lhe contou :
- " Ora, não pense que sonho o tempo todo! Tenho muitas responsabilidades em minha toca, muitos dependeram de mim e eu, estive sempre ocupada aprendendo..."
A coruja não se conteve e retrucou que uma velha ursa como aquela ,que já criara a sua família, tinha cumprido sua missão com louvor, como todos lhe diziam, podia se acomodar agora, pois não tinha mais o que aprender.
A ursa sorriu e lhe respondeu:
- " Engana-se, sr. Prof. Coruja. Agora, estou aprendendo o mais difícil,
estou aprendendo a me olhar com amor e também a me aceitar como sou, pois saiba meu amigo, não é fácil ser uma pesada ursa, com alma de beija-flor!!"
de Vera Alvarenga.
Quero dedicar a todas as mulheres do mundo, que chegam na idade em que os filhos já não estão em casa e ela se depara com sua própria vida... e então tem que aprender o que fazer com este presente!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
-"Flores..em homenagem aos que estão de luto..."
Queria saber como consolar os que ficaram saudosos, porque amigos e familiares queridos morreram nestas tragédias, causadas por este desequilíbrio na natureza...
Mando-lhes algumas flores , porque as palavras se calam diante das tragédias.
E as flores... foram elas que, numa época em que eu estava a 1000 km. dos familiares e amigos, e sentia saudades e solidão, me fizeram voltar a crer que deveria haver um significado para as coisas e que tudo
deveria valer a pena!
Admirar as flores, num estado de "silencio" , era como estar em prece ou meditação, e sentir a presença de Deus, do modo como eu podia crer, ao meu lado!
Que a presença de Deus se faça viva no coração daqueles que, mais do que nunca, precisam agora da certeza de que seus filhos, amigos e familiares queridos, não estão sozinhos... estão de alguma forma, mais próximos das criações belas e perfeitas, do Criador (seja Ele como for).
Meu carinho a todos os que hoje e sempre, sentem a dor da perda de um ente querido.
Vera.
Mando-lhes algumas flores , porque as palavras se calam diante das tragédias.
E as flores... foram elas que, numa época em que eu estava a 1000 km. dos familiares e amigos, e sentia saudades e solidão, me fizeram voltar a crer que deveria haver um significado para as coisas e que tudo
deveria valer a pena!
Admirar as flores, num estado de "silencio" , era como estar em prece ou meditação, e sentir a presença de Deus, do modo como eu podia crer, ao meu lado!
Que a presença de Deus se faça viva no coração daqueles que, mais do que nunca, precisam agora da certeza de que seus filhos, amigos e familiares queridos, não estão sozinhos... estão de alguma forma, mais próximos das criações belas e perfeitas, do Criador (seja Ele como for).
Meu carinho a todos os que hoje e sempre, sentem a dor da perda de um ente querido.
Vera.
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sábado, 2 de janeiro de 2010
- " Minha Amiga Beija-Flor..."
Tenho de contar-lhes uma história... Há 2 anos atrás, no meu quintal, percebi que um beija-flor vinha visitar meu hibisco vermelho.
Então, no final da tarde, quando eu ia molhar as plantas e o via por perto, falava com ele. Eu adoro beija-flores. Era verão..muito calor.. e o pássaro começou a se aproximar e vinha tomar banho " de esguicho", a cada vez que eu molhava as plantas e o chamava.
Em pouco tempo, ele começou a fazer um ninho. Ah! era uma femea! que amor! ficamos amigas.
Logo ela começou a permanecer mais tempo em seu ninho e eu resolvi comprar um bebedouro para colocar-lhe alimento.
Nasceu seu filhote e ela todos os dias se refrescar na água do esguicho ou buscar seu alimento.
Nos tornamos mais íntimas... eu a chamava e ela vinha comer da minha mão.
Quando o alimento acabava e eu estava atarefada, ela vinha até o terraço onde eu tomava café todas as manhãs, pedir comida !
Fiquei apaixonada por ela. Ela era muito doce.
Um dia eu tirei uma foto dela dando comida ao filhote, na goiabeira do meu quintal. Técnicamente, a foto não é boa, mas o momento é perfeito!
O que acham?
Uma tarde, fui até o pé de maracuja para retirar uma folha seca que estava logo acima e, para minha surpresa, era o pequeno filhote que já começara a cochilar.
Pessoal, eu passei a mão delicadamente no seu corpo lhe fazendo um carinho - Não pude resistir!"
Ele acordou e voou para uma árvore no quintal vizinho. Foi uma emoção ! Uma experiência delicada daquelas que afagam o coração da gente!
Ela teve mais um filhote depois de um tempo.
Fiquei triste quando tive que sair daquela casa, pois deixava uma amiga por lá.
Até meu netinho dava banho nela com o esguicho!
Era uma graça, vejam as fotos.
Certamente ela deve ter usado seu ninho mais vezes e encontrou alimento nas flores das casas da vizinhança. É uma cidade do interior, onde ainda é comum árvores em todos os quintais e onde é possível a gente conviver com "maritacas", "sanhaços" e beija-flores, que voam livres, enfeitando nossas vidas.
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