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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Queria não dormir...

Às vezes me lembro,
um dia, como se fosse hoje,
aquela doce quase certeza
de que seguindo pela estrada
veria seu rosto surgir
em meio à sombra ou à luz do sol,
e nosso tempo haveria de vir
então, apesar do medo, seguia,
na esperança de te encontrar,,,


Naquela tarde, ao fechar meus olhos
quase duvidava, já não sabia
se era real aquela imagem
que parecia desaparecer
ou era eu a imaginar.
E num esforço tremendo
tentava manter-me acordada,
eu não queria dormir
tinha urgência de amar...






quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Janelas...olhos da alma...



São, meus olhos,
as janelas de minha alma?











Ou serão, as janelas,
os olhos através dos quais
compreendo o mundo?








O que compreendo do mundo tem,
certamente, um tempo,
que é o meu tempo,
aquele instante em que olho e vejo,
através delas...









O que vejo do mundo,
está no meu espaço,
ou no infinito de possibilidades
... dentro do que é finito
porque me pertence...
porque é até onde posso chegar,
de um modo ou de outro.





...e o que me pertence,
ora está na sombra,
que traz em si as possibilidades...









...ora está brilhando ao sol
na luz do que já é,
e por isto, dança alegremente.



Texto e fotos: Vera Alvarenga.

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