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terça-feira, 26 de julho de 2011

Encontros e desencontros...

Fico imaginando por onde andávamos nós,
que não nos encontramos antes, no caminho...
  Quantas vezes nos cruzamos por aí,
       sem ao menos nos perceber?
Sei de pelo menos dois lugares, neste imenso mundo
    em que ambos estivemos,sem nos ver!
    E se tivéssemos nos encontrado antes...
e se o tempo não tivesse sido tão exigente comigo?
e se a vida não tivesse testado minha ternura
e magoado você de tal forma, meu querido,                    
que o fez tão doce só por alguns doces momentos?
Como conheceríamos de nós, tais fraquezas,se é que o são?!           
   Como seriam elas a nos lembrar de nossa humanidade?
Como ainda nos encantar, saber que podemos amar e ser amado?
    Ah, tanto tempo para nos encontrar...se fez tarde.
 Foi a verdade da vida que nos aproximou?
 Alguns se afastam diante deste mesmo motivo. 
Se pudéssemos fazer caber o grande sonho de todos nós,
          no pequenino mundo de nós dois...
Por que depois de tanto tempo em que andamos pelo mundo
        tão grande e tão pequeno que quase nos esbarramos, 
                   só agora nos encontramos?
  Teríamos antes, olhos para nos ver? 
  Teríamos visto mais do que aparências superficiais?
Ou será que tudo não passou de um encontro esperado 
      nada especial, simplesmente inevitável
 entre dois camundongos do  mesmo labirinto?
 Seremos como dois ratinhos num laboratório?
 Ou talvez seja perfeito o momento que nos é dado.
           Sempre nos resta aprender a viver.           
 Não sei mais em que acreditar. Só sei o que sinto!
                                                      
Poema: Vera Alvarenga ( neste poema faltavam duas frases que encontrei, inspirada no tema do post da amiga Sissym -  http://blogzoomideiasdafadasemfim.blogspot.com/2011/07/sonhos-de-infancia.html)
Fotos: imagens do google.
                               

 



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

" Um anjo visitou-me esta noite..."

Um anjo de púrpuras asas
visitou-me esta noite,
cobriu-me com seu abraço e
na flauta, tocou o compasso
de uma canção de ninar.
E eu, que sentia o peso,
da dúvida em meu coração,
me permiti embalar,
naquela doce canção e
pedi, orando baixinho :
- " Anjo, se em teu juízo perfeito,
pensas que causo algum mal,
mostra pra mim o caminho,
me perdôa, me dê um sinal,
que seja claro e preciso
pois que sonhei ter na vida,
aquilo em que acreditei
e não foi verdadeiro,
com quem muito amei..."
Olhou-me ele com pena,
da frágil humanidade que tenho,
que nos faz com tal empenho,
justificar a procura
do amor e da ternura,
que valoriza a vida.
E antes que eu dormisse,
já cansada da minha aflição,
me disse: -" Estás perdoada!
Eu conheço o teu coração! "

Poesia: Vera Alvarenga  -(inverno 2010)
Foto : imagens Google.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Respeitando o divino que há em todas as criaturas.

Fui assistir o filme "Avatar" com uma boa companhia,destas que sabe que cinema, hoje em dia, tem uma atração a mais: "comer pipoca"!
Adorei o filme! E o melhor, comentamos sôbre ele!
É sempre maravilhoso quando alguém consegue passar uma mensagem de respeito à natureza e aos seres vivos, ainda mais com imagens tão bonitas como no filme!
E, que maravilha assistir em 3D, não é mesmo?
O ser humano é capaz de fazer tantas maravilhas com a tecnologia que está capacitado para desenvolver! Precisa lembrar-se sempre de respeitar o divino que há em si, e em todas as criaturas! Cabe a cada um de nós, com nossos cuidados, preservar o que há de bom no outro e na natureza, como algo belo e merecedor de respeito, ou destruír seu espírito, esquecendo-nos que Ele é o mesmo que é vital também para a nossa existência!

Texto e foto: Vera Alvarenga

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