Ah!...experimentar, este amor maior, é um desejo que não morre... por que não morre?... por que?... por que?... porque o amor é vida?... vida...viva, meu amor... viva a sua vida com todo amor que puder tocar e deixe-se tocar por ele, sempre...sempre...
São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Ah... experimentar, só hoje.. só hoje?!
Ah!...experimentar, este amor maior, é um desejo que não morre... por que não morre?... por que?... por que?... porque o amor é vida?... vida...viva, meu amor... viva a sua vida com todo amor que puder tocar e deixe-se tocar por ele, sempre...sempre...
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Durante a noite...
Conforme
envelheço parece que cada noite rouba-me um pouquinho do riso antigo.
No entanto, enquanto durmo, se não estou
enganada ou seria um sonho?
Uma senhora bondosa, com vestido azul escuro sob
um avental de branco puro,
vem
banhar-me com águas mornas como se eu fora ainda criança.
Toma-me nos
braços e com a caneca iluminada pela luz prata da lua,
joga-me água
límpida enquanto estou assim, de tudo, nua.
- Pronto,
estás banhada. Lavei-te a alma como sempre. É o que ela me diz.
E de manhã
acordo pura. Perdoei, fui perdoada. Bendigo a vida. Recomeço.
Mais um dia
para ser gente. Sorrir, chorar ou aquietar-me. Vencer os medos,
mergulhar nos
silêncios e emocionar-me. Sentir saudades e amor, amar.
Buscar
significados, significar. Resgatar esperanças, tentar ser feliz!
foto/poema: Vera Alvarenga
foto/poema: Vera Alvarenga
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Sonhar, ainda?
Sonhar, depois de tanto tempo,
sonhar ainda?
É porque sonhamos o tempo todo
sem perceber que sonhávamos.
É porque já era hábito, costume
que nunca deixamos de ter,
mesmo sem o perceber.
É deixar ali, onde possamos ver
com os olhos do coração,
e quase tocar com as mãos,
porque bem próximo colocamos
tudo o que transborda da alma,
tudo o que nos tira a calma e
de tão grande não cabe em nós,
e de tão bom, nos consola.
Sonhar ainda? É ainda viver.
sonhar ainda?
É porque sonhamos o tempo todo
sem perceber que sonhávamos.
É porque já era hábito, costume
que nunca deixamos de ter,
mesmo sem o perceber.
É deixar ali, onde possamos ver
com os olhos do coração,
e quase tocar com as mãos,
porque bem próximo colocamos
tudo o que transborda da alma,
tudo o que nos tira a calma e
de tão grande não cabe em nós,
e de tão bom, nos consola.
Sonhar ainda? É ainda viver.
domingo, 20 de setembro de 2015
Primeiro amor... e contradições...
Não sei
quando comecei a amar-te.
Não, não foi
aquele amor imediato dos olhos que se encontram da primeira vez,
e vê-lo não
me trazia, confesso, nenhum vislumbre de futuro grandioso.
Foi antes o
teu passado que me motivou.
E não foram
teus olhos azuis que imaginei um dia encontrar, porque não tinhas.
Também não
tinhas, como minha mãe dizia, nem um gato pra puxar pelo rabo!
Até hoje
nunca me detive nesta frase para ver como é engraçada e
cheia de
contradições. E como, por causa delas eu me sentia desafiada e
teimava
querer consertar um mundo que mal conhecia.
Aquela frase
parece engraçada agora, porque hoje tens um gato só porque eu o tenho
e ainda me
tens, o que é consequência não tua escolha, mas não gostas dele!
Nem te
deixas seduzir pelos seus olhos azuis ou pelo olhar que ele te oferece,
e aqui outra contradição, mesmo assim és tu
que o alimentas pelas manhãs
quando ainda
estou acordando.
Eu, ao
contrário dele, embora tenha olhos azuis, não tentei te seduzir !
Em minha
inocência não sabia como fazê-lo. Era tão inocente que, o que me fez te amar,
aos poucos,
talvez tenha sido o prazer que descobria no meu corpo, e no teu,
porque
queria retribuir-te e, mais do que isto, o que me fez te amar
talvez tenha
sido meu desejo imenso de te compensar e te dar tudo
que, no teu
tempo de inocência em criança, nunca pudeste ter.
Eu era
inocente de corpo e alma. Meu olhar não se deteve em nada,
mesmo quando
te conheci. Contudo, tu me disseste que meus olhos te abalaram e
que desde
aquele instante sabias que me ia ter .Que já sabias até antes!
Eu, só sabia
que um dia, o amor ia chegar e eu me entregaria.
Acho que somos todos inocentes.
Eu não sabia
nada do mundo Nem o que me esperava,
Nem o que
esperavas de mim. Te dei tudo, mesmo assim.
Um dia...um convite....
Um dia, nem tão distante, fiz um convite :
" Pega a tua música, aquela que te abranda a alma
e vem comigo para meu jardim.
Assim, teremos muitos momentos de pequenas alegrias
compartilharemos pequenos instantes de deslumbramento,
sorrisos ou silêncios cheios de significados, e cúmplices olhares...
E, por conhecermos o gosto da bebida amarga
que por vezes tivemos de beber,
e por sabermos que o tempo nos rouba o que pensávamos eterno,
beberemos, de nossa taça de vinho, bem devagar!"
Ah! Desconfio que, no Olimpo, até Baco sentiria inveja de nós,
porque o Deus de todos os deuses estaria sorrindo conosco,
porque só queríamos experimentar, de novo, de sua abençoada
paz na singela felicidade!
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Quando me lembro...
Quando dou por mim e me lembro
juro que será a derradeira vez e,
por ser assim te beijo
um beijo longo e de tão longo beijo,
me vejo a sorrir, porque beijar-te
me faz feliz. E esta felicidade é
como um pássaro cujo voo, nem sei
onde pode levar.
Quando me lembro do que um dia quis,
sonho que te abraço num grande e
mais que tudo, num caloroso abraço,
onde me escondo e recomeço,
e que me faz esquecer que o tempo passou
e que envelheço, para nunca mais.....
Não posso nem repetir teu nome
pois que pensarias que estou chamando
e eu, nunca quis chamar-te, mas te encontrar!
Queria teus olhos em mim.
Quando me lembro...juro que será
desta vez, a última, e me despeço, e
penso que não ouvirei mais o bater
de tuas asas na minha janela.
E o sol, com seus raios dourados
como era tua cor, se põe, longe,
lá no horizonte distante de mim.
Quando dou por mim e me lembro...
e te sinto tão perto, de novo...
Ah! logo me esqueço!
É toda vez assim...
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