Mostrando postagens com marcador liberdade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador liberdade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ver tudo o que se tem pra ver...


 Liberdade é poder olhar e "ver" o que está longe e o que está ao redor, conhecermos o mundo ao alcance do nosso olhar... espiar pra fora de si.... sentir o vento e respirar, ainda que não se possa ou não se queira ir longe demasiado... liberdade é, em se amando, ver o mundo juntos apesar de amar...
 Fotos/texto:Vera Alvarenga

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Voam livres as borboletas, quando bate a saudade...

E eu que pensei, confesso,
que ele podia ser você, ou vice versa!
Um empréstimo, talvez, um disfarce...
Melhor nem ter pensado!
Porque então, o que teria sido eu, ao teu olhar
além de hilária ou ridícula figura?
A bem da verdade, o pensamento me ocorreu
ainda outro dia e apenas porque já não o via,
e há tanto tempo que minha mente
pregou-me esta peça ou armadilha, quem sabe.
E me deparei com algumas semelhanças
no que você e ele tinham em comum,
alguns gostos, surpreendentemente  os mesmos livros,
e lembrei daquele endereço, que um dia foi igual.
Contudo, mesmo assim, apaguei de mim
tal desconfiança, e como a criança
que escreve, na parede, asneiras em carvão
e depressa  se arrepende,
apaguei a desconfiança do coração!
- Será que você, de fato, existe?
Duras palavras...se joguei-as ao vento,
corri e as catei antes que se perdessem
como borboletas que voam ao léu
sem pressentir o perigo, sem ponderar o castigo
que tal liberdade pode acarretar.
E neste mesmo e exato momento, o nome dele
apagou-se da lista dos que me podiam contar,
através de uma mensagem,  um recado seu.
Deixou-me perplexa e triste a coincidência...
Ah! Melhor seria não ter pensado...
- Bobagem, disse de mim para mim mesma,
são delírios de saudade...
borboletas que vão e vem,
deixa apenas o tempo passar....

Foto retirada do google imagens 
- Poesia: Vera Alvarenga

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Raízes...

 
Às vezes, sinto-me tão antiga e com as raízes tão presas ao solo, que esqueço de minhas asas, ou porque não as tenha mais, ou porque nunca as tenha tido...
Será que as asas de meu pensamento eram apenas as daqueles pássaros que passaram por mim?

Não sei ... não sei...

Em que ser maravilhoso eu poderia me transformar se conseguisse voar até encontrar solo fértil onde minhas raízes fossem aéreas e eu me sentisse livre para me fazer cativa apenas da alegria e do amor?

foto e texto: Vera Alvarenga.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Grades? sempre haverão...


Grades? Sempre haverão...
no meu mundo ou no teu.
Eu? tenho um dom...
no meu mundo, tenho asas,
passo entre as grades
solto o canto ou um grito,
e estou livre...
voo ao infinito ou
para onde for a imaginação.
E tu, como estás ?



Versos e foto: Vera Alvarenga

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saudades e surpresas à minha janela.

Vou confessar...a saudade é grande...não dá pra esquecer meu pássaro dourado que vinha à minha janela...
                 Ele é insubstituível!      
      Para compensar, a sorte e a natureza me enviaram outros visitantes... alguns me surpreenderam!
 Ele é engraçadinho. Estou descobrindo novos visitantes na minha janela. Este é o pica-pau!
    Bem-te-vi e o Sanhaço, sempre vem para o almoço!
                  O sabiá Laranjeira aparece também... e é mansinho...
                  Neste dia me surpreendi pois ele veio tomar café conosco! Nunca vi um pica-pau tão lindo!
  Contudo, surpreendeu-me mais ainda, o outro visitante que vi, bem ali na árvore em frente o meu terraço!!
                                 Uma graça! Sim, um mico...aliás, a família toda passou por ali...
  Fotos:Vera Alvarenga

sábado, 28 de abril de 2012

Voar, voar...






Não faz sentido sentir-me limitada
pelo pouco que sou...












Se minha natureza limita-me, diante de alguns, também é ela que me dá a medida de minha aventura... e as asas da liberdade.









Se não consigo ser como todos e incluir-me igualmente em tantos bandos....








E se os sinais e chamados me sensibilizam de
outras formas...

E se o vento canta uma canção em meus ouvidos
e me convida a imaginar o que seria se pudéssemos voar mais alto...



Ah! Seria melhor acomodar-me e ficar quieta em meu canto e a felicidade seria não fazer-me perguntas e não sonhar mais. No entanto, meu pensamento me leva primeiro, e logo o vento, em seguida vou inteira.
  Por algum tempo pressinto que tenho companhia e, quando me sinto só, me lembro de minha natureza 
e minhas asas se alongam
    e me fazem leve como o vento...

Então, por alguns momentos eternos eu o vejo, como se lembrasse de um sonho que era real, 
em uma outra vida, em um outro mundo,
então quebro as correntes, transponho limites 
e sinto tudo o que posso sentir e vivo conforme minha natureza
e a natureza de meu sonho.

Um dia, talvez, ouça o bater de outras asas a voar por instantes comigo, 
com a mesma ingenuidade que faz da fé, a mãe das possibilidades,
mas mesmo em meu voo solo
meu céu é meu único limite. 


Fotos e texto: Vera Alvarenga.
Música: Sonho de Ícaro- Biafra


                                                                                                                   


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Realidade ou Ilusão?




Reflexos não são a realidade

Contudo, dependendo do ângulo

São mais bonitos que ela...





Realidade também é Maia, sob certo aspecto é a realidade uma ilusão...

Quero criar uma ponte entre elas 
quero inventar minha vida,
decidir sobre meu destino
e escolher quando ir de um ponto a outro...

Texto e fotos: Vera Alvarenga

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sem limites...

Sou pessoa modesta,
tenho costumeira humildade,
mas meus sonhos, hoje, não!
Ah! Neles tudo posso!
Neles, não sou pequena,
tenho o tamanho do amor
que cabe em meu coração.
Tudo, porque o sentimento
é livre para ser o que é.
Neles, não sou feita apenas
com um velho corpo de mulher.
Invisível, sou pássaro, sou asas,
para sonhar o que quiser.
Nos meus sonhos, não me falta o ar,
não tenho corpo, só consciência,
liberta dos limites que conheci,
não sou prisioneira da aparência.
Posso abraçar,quem me abraçou
quando precisei. Minha alma,
então, de tão feliz, sabe perdoar.
Posso amar, sem vergonha,
posso crer sem pudor,sem medo.
Porque vejo no olhar, o sorriso
e a paz que tanto desejei ver.
São os meus sonhos, tão sem limites,
que me encabularia de confessar.
Por isto, guardo em segredo.
Neles, não tenho idade, e
tenho tantas cores e sou tão bonita,
que me torno leve e vivo de amor.
Só neles, flutuo de novo, no azul infinito,
e minhas asas se tornam imensas
e, como sou livre, me fazem capaz
dos meus gestos mais bonitos, e
de gentilmente, hoje, te abraçar
e com a ternura de um sonho, te levar
comigo, a um doce momento de paz.

Poema e foto: Vera Alvarenga

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Existe Sanhaço Verde?

    Como são lindos estes pássaros que vem à minha janela do escritório!

    Eles vem ao terraço onde colocamos um comedouro com frutas para eles.


   Sanhaços Azuis é o que são.







   Alguns são mais acizentados.
 
   São mansos e educados. Esperam os outros pássaros saírem, quando tem outros maiores ou de outra espécie, e depois vem.
   Eu os adoro soltos, assim.
   Na gaiola não vejo graça,nem sentido!
   Confesso que, em um viveiro grande onde possam viver seguros e em paz, acho legal, como vi no zoológico de Sorocaba.



   Este é mais tímido, mais desconfiado e arisco.

   Também o chamo de Sanhaço Dourado ou laranja.

   Como gosto de vê-los voar, em liberdade... e
mesmo assim, vir me visitar....rs......



 




 Mas, para surpresa minha, apareceu um hoje
 VERDE!

  Isto mesmo, não era Periquito, nem Papagaio...rs..

  Um Sanhaço Verde! Será possível?

  Olhem bem,na próxima foto! é verde mesmo!





Lindo, não é?
Fotos e texto : Vera Alvarenga

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus, Toninho Scardua!







Um dia, há muito tempo, você estava sozinho...







  




Até que conheceu sua amada,
que se tornou sua inseparável companheira...
de todos os momentos, para uma vida inteira...








Alegre par formaram!
Vocês tiveram 3 filhos, como nós...
e você nunca mais ficou sozinho!





 




Social, alegre, atencioso,
Fez amigos que lhe queriam bem...









A família aumentou...
Nós, fomos para longe,
e hoje, pela manhã soubemos...








Que chegou a hora
de seu vôo solitário, novamente...
E ontem, pela manhã, você se foi...
sem limites que o impeçam de
vencer as maiores distâncias...
Partiu para seu vôo mais alto...





Como será este céu infinito que te acolherá agora?
Dizem que tem uma luz fulgurante...
algo mais puro que um diamante...
Adeus, amigo!
um dia, todos nos encontraremos
e saberemos como é....


Adeus ao nosso amigo Toninho Scardua.
A ele,querida Valéria e filhos, nosso carinho.
Texto e fotos: Vera Alvarenga.

Compartilhe com...