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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Aquela...sim, sou eu!

Quem é você?
que agora me fita,
aflita,
me estranha
e grita:
- "Você, não sou eu!"
Quem serão os que ferem,
sem refletir, porque querem
te encontrar sempre a mesma?
Não sabem que é morto
o tempo que passou?
Que a canção é da alma,
mas a dança é do corpo?
Eles podem ignorar,
mas você, jamais duvidar
de tudo que eu trago em mim,
de tudo o que eu vi,
das marcas que ganhei,
do tempo que se foi,
da vida que vivi!
Somos a mesma, sim!
Levanta a cabeça,
te orgulha de mim!
Sou tuas dores,teus amores,
tuas glórias, vitórias,
teus sorrisos e caprichos...
de tua canção sou o cantor,
o livro de teu escritor,
teus pés e tuas asas,
para seguir teus desejos.
Sou teu fiel companheiro,
ora metade, ora inteiro,
sou teu corpo que envelhece,
mas tua essência não esquece.
Somos um, e não seremos mais
a criança... que cresceu...
Somos tudo o que já fomos,
nos completamos, tu e eu.

Poesia e foto: Vera Alvarenga

sábado, 25 de dezembro de 2010

" Eu te amei sem limites..."

Eu te amei
como quem ama a própria vida,
numa medida desmedida,
que me fez refém de ti.
E por medo de perder-te
foi que quase me perdi!

Ainda te amo,de algum modo,
adoro acordar ao teu lado,
sonhar segurança no abraço dado,
encostar a cabeça em teu peito.
Sinto-me frágil por querer-te,
e mulher,quando tua amante no leito.

Talvez te ame para sempre
se este for o meu destino...
Se quis ver em ti um amigo
para confiante seguir contigo
foi porque assim, mantinha vivo,
meu coração que era cativo,
não só de ti, mas do próprio Amor.

Poesia e foto : Vera Alvarenga

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