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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Juntando pedaços...

 Penso que te quero assim tão bem
porque foste tu que me tocaste
no centro daquele tornado
em que um dia me encontrei.
E ali fiquei eu, até que tua mão
e teu olhar, por fim, me resgataram.
Penso que te amo de um amor
que não se pode medir,
agradecido e contente,
e de um jeito contraditório,
triste e tresloucado,
até indecente, pois
desconectado da realidade.
Devolveste parte de mim,
quando deixei renascer
a sensibilidade de que sou feita
e que pensara esconder, e
embora tenhas dado pouco
e teu calor não me aqueça,
e bem o quisera esquecer,
ainda escolho te amar
de um jeito manso, de um jeito meu.
E eu te reinvento
pois, se não fora
por este doce sentimento
com o qual me engano
mas toca meu sensível ser,
não me reconheceria mais,
eu me teria desfeito,
não encontraria amor em mim
para juntar meus pedaços... morreria.

Foto retirada do Google images
poesia:Vera Alvarenga

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