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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

" Você já ouviu o canto de centenas de cigarras?"

Foi uma surpresa, quando desci do carro com minha máquina fotográfica,na beira do rio ali em plena avenida de Votorantim e ao me aproximar das árvores, eu as vi.
Eram muitas, 20 ou trinta em cada tronco e nos galhos mais grossos! Nunca tinha visto isto e vocês?
E o som...começou entrando nos meus ouvidos de mansinho e foi aumentando, como uma serra, ficou contínuo, insistente e tomou conta de tudo. Gente, muito bom de se ouvir!
Ao chegar perto percebi que estavam ali só as cascas.
Ao sair dos ovos algumas "ninfas"vivem dentro da terra de 1 a 17 anos, se alimentando da seiva de raízes (coitadas das árvores!! ). 

 É também no calor e quando chegam as chuvas -verão ou primavera, que os ovos eclodem.
Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.(wikipédia)". 
  O canto estridente é do macho para atrair a fêmea. Ela canta mais baixo! ( no caso da espécie humana, se for inteligente,ele "canta" baixinho no nosso ouvido e não deve fazer alarde de sua conquista! rs.............)
"A fase adulta dura muito pouco, aproximadamente dois meses- a cigarra copula, bota os ovos e depois macho e fêmea morrem” (Cristiane Pujol, prof.de ciências biológ.da Univ.Cat.de Brasília).
 Ainda bem, que com nossa espécie, não é assim! Temos mais primaveras para namorar (embora muitos desperdicem este maravilhoso tempo que nos foi dado! hehehe....)
 Estava eu ali, tirando uma foto e de repente a vi - uma delas,bem maior do que sua casca, e com asas!

Texto: Vera Alvarenga e citados
fotos: Vera Alvarenga
                                                                            

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

- " Pirilampo, minha luz..."

 
Pirilampo, minha luz
eu queria te fazer, meiga e suave
e te ver do amor brotar, como uma semente.
Um azul, de mar no olhar
um riso inocente,
como um sol a despertar, displicentemente...
A coragem de um soldado, em tempos de guerra,
mansa e fértil,como a terra, em tempos de paz.
Sempre alegre como um lar,cheio de crianças
realista, mas capaz, de ter esperanças!

Pirilampo,minha luz,
eu queria poder te dar, asas de andorinha
pra te ver livre voar, mas nunca sozinha;
o cabelo solto ao vento, um cheiro de jasmim,
como um rio ,que corre lento ,te ver crescer assim.
Imprevista como a chuva, que corta o verão,
a firmeza de uma rocha
 e um grande coração....
Pirilampo, minha luz,
sempre em meus sonhos eu,
te sonhei assim....

Vera alvarenga        1982.

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