São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Parabéns meu filho!
Mas, como dei os álbuns para cada um de vocês,
fiquei aqui procurando no meu computador...e encontrei umas fotos das fotos... Olha só!!
São antigas mesmo. Digo, eu é que sou antiga agora...rs...
Você daqui há pouco estará fazendo 36 anos!
Aliás, como está aí na França, nossa, já é seu aniversário! Então parabéns, meu filho!
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Esta é uma das minhas fotos preferidas. Foi lá em Bragança Paulista.
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Filho, quero que se lembre que eu sempre me orgulhei de você, mesmo quando você achou meio estranho e não compreendeu muito bem porque seus colegas de Judô, durante o torneio, ficavam com a cara "tão brava" e pareciam com raiva... você só queria se divertir... não quis mais "lutar" Judô...lembra?
Mesmo apesar de ter se classificado... Você sempre foi de paz!
Me orgulhava de você quando ganhava também, é claro! Isto porque se esforçava em todos os torneios e campeonatos, mas mantinha sempre a alegria ... aliás também de seus irmãos eu me orgulhava porque vocês faziam tudo para principalmente se divertir e competiam também para ganhar, mas respeitando os amigos e sem apelar... E eu, torcia muito, muito mesmo!
Até hoje vocês são assim, jogam limpo! No esporte e na vida!
Deus te abençõe! Que os anjos da guarda te protejam sempre!
E que este ano você tenha muitos momentos de alegria!
Beijo carinhoso... eu, a que não é perfeita e nunca quis ser mas, certamente é a melhor de todas as suas mães...kkk...
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Voam livres as borboletas, quando bate a saudade...
E eu que pensei, confesso,
que ele podia ser você, ou vice versa!
Um empréstimo, talvez, um disfarce...
Melhor nem ter pensado!
Porque então, o que teria sido eu, ao teu olhar
além de hilária ou ridícula figura?
A bem da verdade, o pensamento me ocorreu
ainda outro dia e apenas porque já não o via,
e há tanto tempo que minha mente
pregou-me esta peça ou armadilha, quem sabe.
E me deparei com algumas semelhanças
no que você e ele tinham em comum,
alguns gostos, surpreendentemente os
mesmos livros,
e lembrei daquele endereço, que um dia foi igual.
Contudo, mesmo assim, apaguei de mim
tal desconfiança, e como a criança
que escreve, na parede, asneiras em carvão
e depressa se arrepende,
apaguei a desconfiança do coração!
- Será que você, de fato, existe?
Duras palavras...se joguei-as ao vento,
corri e as catei antes que se perdessem
como borboletas que voam ao léu
sem pressentir o perigo, sem ponderar o castigo
que tal liberdade pode acarretar.
E neste mesmo e exato momento, o nome dele
apagou-se da lista dos que me podiam contar,
através de uma mensagem, um recado
seu.
Deixou-me perplexa e triste a coincidência...
Ah! Melhor seria não ter pensado...
- Bobagem, disse de mim para mim mesma,
são delírios de saudade...
borboletas que vão e vem,
deixa apenas o tempo passar....Foto retirada do google imagens
- Poesia: Vera Alvarenga
sábado, 23 de novembro de 2013
O pequeno barco
Nem todo o mar é igual e
nem todo o que nele navega.
Aquele era pequeno e simples
feito barco de um só pescador,
perfeito para o que fora criado.
Mas agora, o barco naquela baía
sozinho ia, no meio de toda a gente
que na praia ria contente, e ele,
zanzando indolente, permanecia
à deriva, meio que perdido, dormente,
como o coração do homem
que não encontra onde ancorar,
ainda que a um passo do pequeno porto,
ainda que vadio naquele todo mar.
domingo, 17 de novembro de 2013
Reflexos...
Quando mergulho em lembranças que são minhas, vejo você refletido nelas.
Ainda que mergulhe mais fundo no oceano, meu olhar verá em tudo, um reflexo de você.
Fotos e texto: Vera Alvarenga
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Gato na janela....
E um dia, ela entrou por aquela porta.
Ao apagar a luz, pode ver na penumbra
o gato afastar-se silencioso e postar-se
à janela,com o mesmo olhar indiferente
com que seu dono olhava através dela.
E da janela, a luz que entrava, ainda
iluminava o livro aberto sobre a mesa
e a cadeira onde ele agora, se recostava.
Andando lenta mas decididamente, chegou perto
e sem hesitar um instante, porque sonhava,
estendendo a mão, tocou-lhe o rosto
e mesmo à pouca luz, olharam-se,
e ela viu naquele rosto tão querido,
o sorriso que, para ela, foi dirigido.
E viram, um no outro, o que era para ver
e souberam tudo o que era para saber.
Ela o beijou, docemente,
sem receio de ser mal compreendida...
e se beijaram de novo e ardentemente
como quem, finalmente, retorna à vida.
Foto retirada do Google ( com citação para br.freepik.com)
Poema: Vera Alvarenga
Ao apagar a luz, pode ver na penumbra
o gato afastar-se silencioso e postar-se
à janela,com o mesmo olhar indiferente
com que seu dono olhava através dela.
E da janela, a luz que entrava, ainda
iluminava o livro aberto sobre a mesa
e a cadeira onde ele agora, se recostava.
Andando lenta mas decididamente, chegou perto
e sem hesitar um instante, porque sonhava,
estendendo a mão, tocou-lhe o rosto
e mesmo à pouca luz, olharam-se,
e ela viu naquele rosto tão querido,
o sorriso que, para ela, foi dirigido.
E viram, um no outro, o que era para ver
e souberam tudo o que era para saber.
Ela o beijou, docemente,
sem receio de ser mal compreendida...
e se beijaram de novo e ardentemente
como quem, finalmente, retorna à vida.
Foto retirada do Google ( com citação para br.freepik.com)
Poema: Vera Alvarenga
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