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sábado, 29 de novembro de 2014

Teu sabor ainda toca meus lábios...

 Afasto-me de ti
porque não me é permitido
alimentar-me de sonho.
O sonho não existe
por mais delicado e terno
que tenha sido. Acabou!
Afasto-me do copo que
continha aquele vinho bordeaux,
não quero embriagar-me deste pecado...
Só não consigo ainda
deixar de beijar-te a cada dia...
Com meus lábios, na beira da taça,
apenas provo e toco de novo o sabor
do que um dia penetrou-me nas veias
deliciando-me na expectativa...
Porque o amor apaixonado,
aquela paixão que nos tomava por inteiro,
que nos enredava em suas macias teias,
é como doce e ingênuo vício, cujo sabor
jamais esqueceremos.

Foto do Google images/ poesia Vera Alvarenga 

terça-feira, 21 de maio de 2013

No alto coração...

Queria tanto que minhas palavras
ainda chegassem até você,
amigo que um dia tive,
como um sussurro, ou brisa,
ou um beijo na face,
como um carinho que aquece,
ou leal sentimento que persiste
porque não tem onde ancorar
em outro lugar
que não no alto do coração.

Foto e poema: Vera Alvarenga

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Me traz um pouco de azul !



Então, vem!
Me traz um pouco de azul
de qualquer tom,
das flores, dos lagos, dos pássaros,
ou do profundo azul do mar...
traz também um beijo teu,
e a tranquilidade do teu olhar.



















Fotos/texto: Vera Alvarenga

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O sol ainda brilha...

Tens razão em chorar tua dor,
mas só hoje,vem me ouvir,
não quero te ferir. Bem sabes
que nada te alcançará
se tu não permitires...nem eu,
nem quem ao lado está,
nem a vida, nem o amor.
Então, apenas me dê tua mão
e vem comigo...vem !
Não te importes com nada.
O que tua agenda tem
marcado para este instante,
que seja mais importante
que um doce beijo de vida
na tua face cansada?
Trago hoje uma preguiça imensa
para dividir em tua companhia
não me prives de tua presença.
Vem, mesmo em pensamento                                    Fiz este poema para um amigo que perdeu um
senta aqui ao meu lado. Olha,                                    filho.Tem no coração esta dor que nem consigo
a vida acontece ao redor,                                          imaginar, e que o consome, machuca...
o vento faz ondas no lago.Deita,                                  Para ele e para aqueles que sofrem
haverá no momento algo melhor                                        por uma grande perda,
do que olhares para as nuvens do céu?                                é este meu poema....
O que tens medo de adivinhar
no algodão doce, ali desenhado?
Qual dor tamanha poderás lembrar,
que já não tenhas te lembrado?
entrega o que não foi ao passado,
saboreia e resgata da memória o sabor,
apenas dos teus momentos de amor.
Teu corpo sente o toque da minha mão?
Consegues sentir que ela está em tua face?
Sentes a grama que permanece quente
porque o sol a aqueceu,ainda agora?
A vida ainda pulsa em teu coração?
Pudera,meu querido, é por alguma razão!
Ainda estás vivo! Então,
entrega o que tu és ao presente,
e deixa ficar tranquilo o teu coração.

Foto retirada do Google imagens
Poema: Vera Alvarenga




sábado, 28 de agosto de 2010

-" Faz de conta e me dá um beijo de amora"...


De minha varandinha, vejo, do outro lado da rua, um pouco à direita da frente de minha casa,uma linda árvore de amora. Seu grosso tronco, pois é uma amoreira antiga no bairro, está lá em baixo no barranco!
Parte dos galhos, no meio de sua altura, estão então bem ali, ao nosso alcance, dobrando-se sôbre uma calçada que não há...é apenas um metro de terra e grama, antes do buraco no barranco! Os pássaros, eu e as crianças do bairro adoramos esta árvore. Só é preciso cuidado ao pegar seus frutos, para não se deixar,distraidamente cair lá embaixo.
Outro dia, visitando o site da Sonia, li uma poesia linda e,como ela nos convidava em seu post,para nos imaginar numa varanda e num "Fazer de Conta"...me deixei levar e fiz esta poesia : 
 Ah! "Faz de conta" que é você,
que está chegando agora,
e me enlaça com seus braços,
deixando na minha boca,
o beijo e o gosto da amora,
que colheu ali, em frente,
do outro lado da rua.
      “Faz de conta" que é você,
      que me chega, de surpresa,
      e  sob o olhar da lua,
      diz que não vai embora,
      que veio pra sempre morar
      dentro do meu coração...
      Faz de conta, que não vou acordar!       

Texto e poesia : Vera Alvarenga
Fotos: Vera Alvarenga

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