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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sol poente


Luz de um sol poente
tranquilidade.
nostalgia de uma amor,
num tempo de maturidade....foto poema: vera alvarenga

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Queria não dormir...

Às vezes me lembro,
um dia, como se fosse hoje,
aquela doce quase certeza
de que seguindo pela estrada
veria seu rosto surgir
em meio à sombra ou à luz do sol,
e nosso tempo haveria de vir
então, apesar do medo, seguia,
na esperança de te encontrar,,,


Naquela tarde, ao fechar meus olhos
quase duvidava, já não sabia
se era real aquela imagem
que parecia desaparecer
ou era eu a imaginar.
E num esforço tremendo
tentava manter-me acordada,
eu não queria dormir
tinha urgência de amar...






sábado, 5 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O sol ainda brilha...

Tens razão em chorar tua dor,
mas só hoje,vem me ouvir,
não quero te ferir. Bem sabes
que nada te alcançará
se tu não permitires...nem eu,
nem quem ao lado está,
nem a vida, nem o amor.
Então, apenas me dê tua mão
e vem comigo...vem !
Não te importes com nada.
O que tua agenda tem
marcado para este instante,
que seja mais importante
que um doce beijo de vida
na tua face cansada?
Trago hoje uma preguiça imensa
para dividir em tua companhia
não me prives de tua presença.
Vem, mesmo em pensamento                                    Fiz este poema para um amigo que perdeu um
senta aqui ao meu lado. Olha,                                    filho.Tem no coração esta dor que nem consigo
a vida acontece ao redor,                                          imaginar, e que o consome, machuca...
o vento faz ondas no lago.Deita,                                  Para ele e para aqueles que sofrem
haverá no momento algo melhor                                        por uma grande perda,
do que olhares para as nuvens do céu?                                é este meu poema....
O que tens medo de adivinhar
no algodão doce, ali desenhado?
Qual dor tamanha poderás lembrar,
que já não tenhas te lembrado?
entrega o que não foi ao passado,
saboreia e resgata da memória o sabor,
apenas dos teus momentos de amor.
Teu corpo sente o toque da minha mão?
Consegues sentir que ela está em tua face?
Sentes a grama que permanece quente
porque o sol a aqueceu,ainda agora?
A vida ainda pulsa em teu coração?
Pudera,meu querido, é por alguma razão!
Ainda estás vivo! Então,
entrega o que tu és ao presente,
e deixa ficar tranquilo o teu coração.

Foto retirada do Google imagens
Poema: Vera Alvarenga




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

" Ausência..."

Se eu não posso te tocar,
se não posso tentar adivinhar
a tua voz e o tom, no que escrevias,
nem nos conselhos,nem nas palavras
carinhosas,firmes ou reveladoras
dos sentimentos que compartilhavas...
O que é feito de ti, agora?
Onde te levou a vida ou a morte?
Que distância nos separa?
Como posso estar contigo,
que não no sonho, que é frio?
De que modo te saber?
De que maneira  te sentir
apesar do espaço vazio?
Como apagar tua marca
ainda real e viva, do coração?
Preciso tanto do real...
pois é deste que me faço.
Como despedir-me do que era bom?
O que me faria esquecer o bem
que tua presença causava?
Como preencher a ausência
de tudo, que ainda parecia ser
um futuro,  a desvendar?
Como ouvir-te assim, mudo?
Seria como querer apagar o sol,
que teima em minha janela vir brilhar.

Poema e Foto : Vera Alvarenga







quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Meu pássaro dourado..."

Assim quase para me despedir de uma série de poesias que fiz no inverno deste ano que passou, aqui está mais uma....

" Quem é?
Quem é que abriu minha janela,
e um raio de sol deixou entrar,
pela fresta, pelo ar?
Quem ousou me assustar assim
e sem convite,tomou posse de mim?
Ah, que bom, és tu!
meu pássaro dourado,
que de tão longe vieste
seduzir meu coração ferido,
que queria ,mas não sabia
como,sem medo, de novo amar.
Em tuas asas me trouxeste
pólen de dourado brilho
que penetrou no meu peito e
pela pele, e nas entranhas e
porque sou fértil de amor
me fez grávida de esperança.
Hoje,entrego-te meu segredo-
nua,como os que se despem
ou os que tentam se despedir,
confesso-te,pássaro querido,
desde que tu vieste e
com teu canto me seduziu,
este teu canto terno e agreste,
meu coração se enterneceu.
E como no rosto da criança,
voltou ingênuo, no meu,
o sorriso que ainda não morreu...
E como ela, quase inocente
passei em sonho a imaginar
que tudo era factível,
que tudo era possível,
que o destino me faria um dia voar,
a um convite e num sonho teu...."

Poesia e fotos: Vera Alvarenga                                                          

terça-feira, 21 de setembro de 2010

" Primavera, tempo de amor no ar"...

Primavera
de mil cores, flores
e perfume no ar;
de tantos passarinhos
que voam no céu
buscando ramos ao léu
para construir seus ninhos.
Doce estação,
que alegra o coração
depois de findo o inverno.
Traz o sol, como um carinho
que aquece de mansinho,
antes que venha o verão
e sua luz chegue a ofuscar                                            
Tudo é canção                                                                
harmonia e paz
no tempo de desabrochar
flores e alegres pensamentos.
Estou, como os passarinhos,
alma e sentimentos
com asas, pronta para amar.

Um beijo carinhoso aos amigos e
o desejo de que seus corações se alegrem com
a Primavera.

Texto e fotos : Vera Alvarenga

domingo, 28 de fevereiro de 2010

- " Um raio de sol..."

Pra não dizer que não fiz músicas de ninar para  os meninos... aqui vai uma delas.

 
Eu queria ser, um raio de sol
pra poder nascer, todas as manhãs,
pra brilhar no rosto da minha criança
refletir no riso, cheio de esperança.
Eu queria dar,do que há em mim,
só um bem maior, não o que é ruim, 
a lição de amar, apesar de tudo,
e a de conquistar,um lugar melhor.

Mas sei que a vida,
não é assim, como eu quero que seja
nem sempre é como a gente deseja
vai se vivendo de susto e surpresa.
E como o arco,
que ajuda a flexa a buscar seu destino,
ao me curvar rezo pro meu menino,
levar consigo, o melhor que há em mim.....

Vera  Alvarenga   

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