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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sonhar, ainda?

 Sonhar, depois de tanto tempo,
sonhar ainda?
É porque sonhamos o tempo todo
sem perceber que sonhávamos.
É porque já era hábito, costume
que nunca deixamos de ter,
mesmo sem o perceber.
É deixar ali, onde possamos ver
com os olhos do coração,
e quase tocar com as mãos,
porque bem próximo colocamos
tudo o que transborda da alma,
tudo o que nos tira a calma e
de tão grande não cabe em nós,
e de tão bom, nos consola.
Sonhar ainda? É ainda viver.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Luar dos poetas

Todos os sentidos acordam em mim,
            quando a lua, inteira e nua,
                no céu de um poeta, brilha assim...

foto/poema:vera alvarenga

terça-feira, 8 de abril de 2014

Poema que jaz nas entranhas dos pais...

Teria sido tão bom o que íamos fazer
tão cheio de vida!
da nossa própria vida que ainda nos resta,
que nossos filhos nos amariam mesmo assim,
mesmo apesar de não termos conseguido
da primeira vez
ainda que tenhamos tentado,
e compreenderiam nossa serena alegria
e diriam que foi bom não termos desistido
de nossa ingenua alegria,
de nosso desejo de tocar
a fugaz felicidade que pensávamos
para sempre perdida...
teria sido....
 
Vera Alvarenga: foto e poema

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Passaste pelo jardim e não me viste...

Por onde andastes,
que tantas ocupações
te roubaram o tempo
em que passastes por mim
tantas vezes, sem ao menos,
olhar no fundo dos meus olhos?
E agora, o que faço,
de tanto amor que eu tinha
e se diluiu buscando teus passos
e penetrou na terra seca
e se escondeu até de mim?
E mesmo assim,
espalhado por todo chão
me afirma que ainda existe,
e me deixa neste conflito...
Será ainda o amor eterno,
que a tudo sobreviveu
e ainda guardo por ti,
ou um pobre desejo triste
que não encontra solução?

Poesia inspirada pelos versos de Mario Quintana :
" O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata o jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente."

foto e poesia: Vera Alvarenga


quinta-feira, 17 de março de 2011

Sintonia...

Se eu pudesse,
tão egoísta quanto ouso me confessar,                          
te estenderia minha mão
e te arrancaria desta tristeza tua,
que não vejo, mas sei onde está,
como a minha, cravada no coração.
Triste, reconheço, também estou, 
sem que possa suportar
o som grave do silêncio
que grita, e testemunha a agonia
do sonho de parir um novo tempo,
e de novo, de novo recomeçar .
E nem meu sonho, nem o amor, nada,
nada impede o grito que te engasga,
e que minha garganta fere...
nada posso que o faça calar!
Poema : Vera Alvarenga    Poesia Carlos Drumond de Andrade
Vídeo do youtube





sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Declaração de Amor", minha poesia no livro-

Declaração de Amor...
   de um rio, à sua cidade, Sorocaba.                                         Vera  Alvarenga
Nosso amor é  antigo; somos um só, tu e eu,
a olhar e admirar, tudo o que de nós nasceu.
Em nossos jardins, ruas e quintais, há flores,
vivem nossos filhos, cantam canários e pardais.

No teu colo, faço o meu leito
e sigo, me aconchego ou deito,
penetrando em tua alma,com calma,
como a presença de um amante terno.

De onde estou, te contemplo livre e altiva,
formosa amante amiga, que nasceu de mim.
Desde então, ternamente me abraçou,
fiel companheira, na alegria e dor!

Vejo em teus olhares e nos teus gestos,
refletir  minha paixão pela vida.
O meu olhar, para ti, minha querida,
é  do meu mais puro amor!

                                             Sorocaba,19-07-2010
Poema e Foto : Vera Alvarenga
Editado por Ed. Ottoni -em comemoração aos 356 anos de Sorocaba.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

- " Declaração de amor do Rio Sorocaba,à sua cidade amada!..."


" És minha amada"...

Voce foi chegando
de mansinho,
assim, feminina,
como quem não quer nada.
Foi me abraçando
e me envolvendo,
ora me dando amor,
ora me absorvendo!
Com sua sede de vida                                                  
e desejos de menina
me encantou, minha querida!
Hoje és minha eterna amada.
E embora eu vá seguindo
meu trajeto e destino
cada parte de mim
que a toca e sente,
pressente, que me faço menino,
quando no leito, você dorme comigo...


poesia: Vera Alvarenga
foto:   Vera Alvarenga

-" Exposição (Re) Tratando o Rio Sorocaba-"

Ontem estive na abertura da exposição, onde tive a alegria de ter uma foto e uma poesia, escolhidas entre as selecionadas. O evento foi na Secretaria da Cultura, Palacete Scarpa, com a presença do Prefeito Vitor Lippi e outras autoridades. Fui com minha norinha que, linda, está na primeira foto, brindando ao lado da minha poesia. Ela foi uma alegre companhia. Como costumo pensar, a melhor companhia para uma festa ou reunião é, sem dúvida, uma amiga ou amigo, com quem a gente possa conversar, apreciar tudo e as pessoas e, depois, com quem a gente possa brindar, seja lá ao que for!
                        

                 E esta foi minha foto selecionada por eles.                                                         

Gostei muito de participar deste concurso e do evento!
Sorocaba é uma cidade que procura manter-se verde,cuidando de seus esgotos, do rio e da poluição.
A foto que ganhou em 3º lugar é uma foto de um cano despejando água suja no rio - nos alerta para um perigo - o Prefeito e o Secretário da SAAE prometeram logo resolver o problema.

texto: Vera Alvarenga
fotos: Vera Alvarenga e Lika Korenjak de Alvarenga

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