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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quando me lembro...


Quando dou por mim e me lembro
juro que será a derradeira vez e,
por ser assim te beijo
um beijo longo e de tão longo beijo,
me vejo a sorrir, porque beijar-te
me faz feliz. E esta felicidade é
como um pássaro cujo voo, nem sei
onde pode levar.
Quando me lembro do que um dia quis,
sonho que te abraço num grande e
mais que tudo, num caloroso abraço,
onde me escondo e recomeço,
e que me faz esquecer que o tempo passou
e que envelheço, para nunca mais.....
Não posso nem repetir teu nome
pois que pensarias que estou chamando
e eu, nunca quis chamar-te, mas te encontrar!
Queria teus olhos em mim.
Quando me lembro...juro que será
desta vez, a última, e me despeço, e
penso que não ouvirei mais o bater
de tuas asas na minha janela.
E o sol, com seus raios dourados
como era tua cor, se põe, longe,
lá no horizonte distante de mim.
Quando dou por mim e me lembro...
e te sinto tão perto, de novo...
Ah! logo me esqueço!
É toda vez assim...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Tudo em paz...

Respiro fundo...na verdade, nem tanto,
apenas calmamente me levanto
e vou até a porta entreaberta.
Não sigo mais tuas pegadas,
nem as vejo no meu quintal.
Tudo se faz firme e quieto,
é morno e é seguro
como é certa a calmaria
que chega após um vendaval.
Tudo respira o mesmo ar,
não há vento, nem ventania.
Tudo me inspira a bocejar
na calma da alma
que não se espanta mais.
Já nem me lembro de mim,
dissolvida em tudo,e no mesmo tom.
Devo dizer-te, então, estou em paz?
Mas ainda me emociona ouvir o som
de um sanhaço no meu jardim.

Foto e poesia:Vera Alvarenga

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Por que vens ainda aqui?

 Caminho descalça.
A areia queima sob meus pés,
ou sinto o vento frio no rosto
nos dias em que o sol se esconde.
Se me perguntares, por que venho?
Esconderia a resposta,confesso...
porque não perdi
da memória, que me trai
quando de tudo o mais esqueço,
o que não consigo esquecer de ti.


Fotos e poema: Vera Alvarenga

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lembranças...

                                             Devo ter uma borboleta também a voar
                                                        de mim e ao meu redor,
                                          e enquanto me distraio, não a deixo pousar.
                                          E não importa quanto me cresceram os pés,
                                             quanto embranqueceram os cabelos,
                                                   onde, eu criança, fui parar....
                                      Meus sentidos todos, meu corpo e sua memória,  
                                            reconhecem os sinais de nossa história
                                           e é a inquieta borboleta que vai resgatar,
                                                     dos momentos de carinho,
                                   o mel da saudade que ficou guardado na lembrança.


   Foto e poema: Vera Alvarenga

segunda-feira, 24 de maio de 2010

-" Se eu puder..."

Quando eu puder
vou te amar de novo,
te cobrir de beijo,
e te fazer feliz...
Quando te abraço
te quero levar,outra vez,
pra dentro do meu ser.
   Quando eu puder
   quero voltar a crer
   que é este o teu jeito
   de amar e me querer...
   Se eu puder,como aprendiz,
   vou te amar de novo
                                                                                       pra me fazer feliz.
Por ora,sem que saibas,
me entristeço. A mente te deseja
e na lembrança de uma vida,
procura reviver o sentimento,
na ternura de um momento.
mas a alegria?  foi perdida, e
o coração,em nehum lugar está...

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