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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Pelas janelas da minha cidade...

Quando levanto meu olhar e vejo o que em teus altos edifícios reflete, por momentos esqueço de todos os tons de cinza que te cobrem...

 É como se o azul de todos os teus olhares, e o verde que usas como adorno de valiosas esmeraldas pudessem me fazer esquecer pra sempre dos perigos que escondes em tuas sombras e dos fantasmas que caminham em tuas madrugadas...

 Às vezes, quando te olho, vejo apenas uma pintura quase abstrata, ó mãe terra generosa que a todos acolheu e que me viu nascer! Mas eu te conheço, sei que por vezes estremeces por dentro, por tudo que sabes, por tudo que testemunhas, e tuas lágrimas escondidas te envenenam lentamente ou amargam teus dias como bílis escura escorrendo por tuas entranhas....
 Quando os sonhos de teus filhos amorosos se tornarem reais, chorarei contigo lágrimas azuis, como o gelo que derrete com o calor do sol, e rezarei para encontrarmos equilíbrio, para que possamos viver ou descansar em paz...
fotos e texto: vera alvarenga

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Tudo em paz...

Respiro fundo...na verdade, nem tanto,
apenas calmamente me levanto
e vou até a porta entreaberta.
Não sigo mais tuas pegadas,
nem as vejo no meu quintal.
Tudo se faz firme e quieto,
é morno e é seguro
como é certa a calmaria
que chega após um vendaval.
Tudo respira o mesmo ar,
não há vento, nem ventania.
Tudo me inspira a bocejar
na calma da alma
que não se espanta mais.
Já nem me lembro de mim,
dissolvida em tudo,e no mesmo tom.
Devo dizer-te, então, estou em paz?
Mas ainda me emociona ouvir o som
de um sanhaço no meu jardim.

Foto e poesia:Vera Alvarenga

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Desejo secreto...

      Nunca ninguém tinha escrito
      tão eloquentemente o que sinto
      neste meu silêncio disfarçado,
      como nestas linhas que eu lia
      no mesmo instante em que sentia
      este desejo que conheço
      e em mim, fica guardado.
      Afaga meus cabelos,
      beija-me na nuca
      procura minha boca,
      e por me desejares nua
      despe-me aos poucos e
      convicto, afirma que sou tua.
      Toma-me em teus braços,
      que inquieta-me o desejo
      de oferecer-te carícias e beijos,
      e receber de igual medida
      os que tens para me dar, e
      juntos haveremos de voar
      mais uma vez, encantados,
      com a magia deste ato de amar
      que nos envolve com doçura indescritível.
      Então, estando eu tão sensível,
      abraça-me, protege-me, enrolas
      o teu corpo no meu. Assim possuídos
      dormiremos um sono de paz e,
      sonolenta, te ouvirei aos meus ouvidos
      dizer baixinho que me amas,
      e não sabes como demoraste me encontrar.

Foto retirada do Google
Poema: Vera Alvarenga 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fotos de Florianópolis II




Como fazer com que as tensões e adrenalina
em excesso, comuns na vida de todos nós, diminuam um pouco?

Como viver com menos, sentindo que se tem
mais?






Talvez...
Olhando com atenção ao nosso redor,
nos fazendo verdadeiramente disponíveis
para o outro que nos convida para viver
um instante de doce abandono.Por que não?

Deixando entrar em nós um pouco da paz
e da tranquilidade que pudermos encontrar...

















Perceber que o mundo não é apenas branco ou preto, mas cheio de cores, em diferentes nuances,
que se modificam com a luz de cada momento.
Deixar que a simplicidade dos momentos penetre em nosso coração, enquanto a mente relaxa e esquece de perguntar ou nos dar dilemas para resolver e, estando assim distraída com a beleza do silêncio de apenas "estar" e "ser", nos permite encontrar momentos de paz... nos permite um encontro verdadeiro com o outro...e, com sorte, com a gente mesmo.

Texto e fotos: Vera Alvarenga

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Tudo em paz, tudo bem.

Não, não estou só,
nem é solidão,
apenas sei o que cabe no coração.
Hei, espere um instante!
Lá ao longe,
vejo um aceno?
Alguém chegando
ou indo embora?
Um ponto distante,
um mito, sonho ou lenda,
do outro lado do oceano.
Melhor nem olhar,
melhor não saber,
se for adeus, nem quero ver.
Tá tudo em paz, tudo bem.
E, para dizer a verdade,
estou indo também.
Vou seguindo, levo meu cansaço,
que se desfaz no meu vôo,
quando mergulho no espaço
infinito de tudo o que não fiz,
daquilo que não conheço,
das vitórias que alcancei
ou do que jamais terei,
e mesmo do que tive e mereço.
Agora, apenas sei, o quanto levo de saudade.

Poema e fotos: Vera Alvarenga.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Impeçam-me os deuses de sonhar!


  Hoje, a paz deste silêncio é tanta, que nem consigo sonhar.
  Às vezes, tá tudo bem, mas o silêncio que nos cerca faz pensar...
  muitas vezes, tá tudo em paz, mas a lembrança entra pela porta aberta.
  Fica ali no canto, como quem não quer nada, e aperta o coração
  como uma saudade do que um dia já fora concebido,
  como a falta de um ser que embora não nascido, sentimos o pulsar.
  - Ah! impeçam-me os deuses de sonhar! que esta lembrança
  fica à espreita, como se nos quisesse fazer duvidar de tudo,
  até de toda esta paz que vem de um quase nada, mas ainda não é do amor,
  e a gente quase se deixa levar de novo pela lembrança adorada
  daquele rosto,da voz, das palavras,do sonho,do riso encantador, mas resiste,
  não quer ir, mas também não quer ficar. Entre o sim e o não
  uma voz quebra o silêncio e em sussurro, fala comigo :
  - fica aqui...entregue-se ao presente, não há pra onde ir, fica!
  É quase impossível resistir à luz que me encanta, mas desta vez, consigo,
  só porque o silêncio é tão grande que me toma inteira, e finalmente,
  sufoca a tentativa de qualquer parte de mim que, inconsequente,
  ainda queria, desejava ir ao encontro do que não sabia...
  Nada existe além da minha vontade que aos poucos se aquieta?
  O silencio que a matou, também me salvará ?
  Teu gesto que um dia me salvou traz uma adaga que me fere.
  E quando a saudade na tua ausência vem me apunhalar,
  já não tens rosto,nem voz ou palavras dos quais possa me lembrar.
  Porque não me deixaste um sinal teu que pudesse abrigar
  o sorriso da minha alma, na feliz certeza de te esperar.
  E é este o silêncio que me toma e me envolve numa estranha paz.
  Dela nada sei, nem da incerteza das minhas manhãs.
  Temo que um dia, o silêncio seja tão duro e insistente
  que talvez, eu finalmente te esqueça...e um de nós morrerá...
 
  Poema: Vera Alvarenga
  Vídeo da música "Travessuras" - Oswaldo Montenegro.
 

sábado, 13 de agosto de 2011

A felicidade é frágil...

 A vida também é bela!
Meu quintal está florindo novamente.
Hoje, passei algumas horas no quintal...

Li um pouco...ouvi música...
cuidei das flores...
namorei com minha máquina fotográfica, li páginas de seu manual tentando conhecê-la mais ...
tirei fotos...
pensei um bocadinho na vida...


Nem parecia inverno.
O sol estava quente. Coloquei  mesa e cadeira na sombra, senti tranquilidade e alegria que me proporcionaram a sensação de plena felicidade.

Felicidade são pequenos momentos, nos quais podemos nos entregar ao prazer de curtir a vida
e parece que tudo flui num ritmo que é também o nosso...
E nos sentimos em paz...

Às vezes, precisamos de bem pouco para experimentar a felicidade...

E quando estamos assim, claro que podemos desejar dividir este momento de imenso prazer e tranquilidade,mas com alguém que a gente imagina que não invadiria este momento com a discórdia e
pudesse sentir-se tão grato a este momento de paz,
como nós mesmos nos sentimos... quando estamos assim, não nos importamos de estar sozinhos por instantes, para este encontro com a paz...

Li um texto no blog Amores do Velho Chico que me fez refletir sôbre esta simplicidade de "ser"...
Às vezes precisamos de tão pouco para sermos felizes, que isto me fez pensar como a felicidade é um momento frágil!
Estamos levando nossa vida simplesmente,
enquanto não aparecer algum psicopata que queira tirar de nós nossa auto estima, nossa tranquilidade, nossa paz e nossa fé!
Trabalhamos a vida toda para ter alguns momentos no nosso quintal,com nossas flores e a paz de nossa
consciência... e algo ou alguém pode nos tirar isto!




Por isto eu sempre penso como é bom podermos nos entregar de corpo e alma ao prazer dos momentos de calma e tranquilidade...
porque somos tão frágeis como a felicidade...

Texto e fotos: Vera Alvarenga.









terça-feira, 8 de março de 2011

No dia das mulheres,flores !





No dia das mulheres, uma flor, para aquelas que vieram antes de mim.
Que heroínas elas foram!











Minha admiração às jovens mulheres de hoje e meu pedido... se tiverem tempo, voltem seus olhos com carinho e compreensão para o passado de nossa história, para não se perderem na ilusão de que tudo começou agora, e de que a vida é tão fácil como parece ser...

A vida para as mulheres nunca foi fácil e, ao nos libertarmos, com responsabilidade e amor, também estaremos libertando os homens, e caminhando para
a Humanidade, num sentido mais amplo.




 No Dia das mulheres, flores para os homens amados, filhos, amigos, companheiros, mestres,
poetas, escritores, pintores e todos aqueles que
conseguirem caminhar conosco, ao nosso lado,
respeitando-nos por nosso valor, mas ainda cedendo - nos o lugar por gentileza, reconhecendo-nos como seres delicados, protegendo-nos quando necessário, mas aceitando nosso apoio,nossos gestos e proteção como algo que fazemos para retribuir, para dividir e mesmo assim, multiplicar.








 No dia das mulheres, flores para todos nós que estivermos empenhados não apenas na luta mas, mais que isto, na própria vivência da tolerância, do respeito, da coragem, do desejo de realizar o destino do ser humano desde que começou a andar ereto sobre suas duas pernas - a própria Humanização !





  No Dia das mulheres, flores para todos aqueles que sonham com a espiritualização da Humanidade !
   Que a ternura possa ser preservada no coração das mulheres e espalhada pelo mundo de todos nós, e
que homens e mulheres possam caminhar de mãos dadas, com dignidade, com fé num mundo melhor, onde ninguém mais tenha vergonha de demonstrar seu amor... e assim, viveremos em um mundo mais justo, em paz.
Texto e fotos: Vera Alvarenga

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mergulhar no grande silêncio...

Não temo o grande silêncio... mergulho nele
  e, de um modo ou outro, é nele que encontro paz.
Nele me reconheço,
posso encontrar você,
posso sonhar com o amor que idealizei,
colocar um rosto nele e ainda assim,
estarei em silêncio, pois nele vivo o que sonhei,
reflexo do amor nostálgico e da paz que vive em mim...
    Texto e fotos: Vera Alvarenga  

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Frutas no quintal..."

  Sempre pensei que a casa onde moro é o meu lar e precisa refletir o que sou e aquilo que quero para minha vida. Por isto, não importa onde eu more,costumo me cercar de coisas bonitas, que me dão prazer de olhar e faço sempre um cantinho aconchegante para descansar,recarregar baterias .. E recomendo! é muito bom.
   Sou de São Paulo, capital, mas gosto de morar no interior. Moro na divisa entre Sorocaba e Votorantim. Adoro ver os lindos passarinhos soltos que vem comer frutos no meu quintal e no terraço. Fico trabalhando de frente ao comedouro que colocamos para eles. No meu quintal, numa casa simples, tenho um cantinho com rede,som,uma espreguiçadeira, onde eu leio e vou pra relaxar.Com quase 60 anos,agora é tempo de viver mais  no meu ritmo! pois quero tranquilidade e paz. Sou grata por tudo o que tenho, mesmo sendo simples, criar um espaço em nossa casa, onde possamos entrar em contato com a gente e com a natureza, é fundamental!
   Fiz um vídeo para compartilhar com vocês e espero que a idéia inspire os amigos...
 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

" Fotos que me lembram o que ainda quero sentir"






"Eu precisaria deitar a cabeça em seu ombro muitas noites, para me acalmar em sua calma,  e me aconchegando em seus braços, saber que posso sentir-me segura e que ainda posso ver a paz que reflete do que ainda sou."









" Precisaria que me dissesse que sabe tudo o que já não sou e mesmo assim me olhasse com admiração, para que
eu pudesse vencer o medo de ter desaparecido por inteiro, e para eu saber que ainda sou o que você pode intuir de mim!"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"Viver em paz..."


Olha o tempo
passa tão depressa!
Já nem sei mais
nem que hora é essa.
Vou andando,
já não tenho pressa.
Agora no meu passo,
meu caminho
hoje, eu que faço.
Sei que titubeio,
escorrego e caio,
me levanto,
recomeço e saio,
por aí...
ou se eu quiser,
fico mesmo aqui!
Não procuro mais,
vou viver em paz.
Se você vier,
o mundo sorrirá comigo.
E o receberei
se você trouxer
o que oferecer,
e também serei
o seu amor.
Só se for sorrindo,
poderemos ir,
seja pra onde for.
Mas ainda assim,
vou ser eu,
e o ritmo será um acordo
entre o tamanho do seu passo
e do meu!
Foto e Texto : Vera Alvarenga

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