sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Amar?


Amar?
Agora sei, é para aqueles que são fortes, tem o coração resistente e .... fé.
E acima de tudo e mesmo assim, são capazes de tocar o outro com delicadeza.

foto/texto = vera alvarenga

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quando me lembro...


Quando dou por mim e me lembro
juro que será a derradeira vez e,
por ser assim te beijo
um beijo longo e de tão longo beijo,
me vejo a sorrir, porque beijar-te
me faz feliz. E esta felicidade é
como um pássaro cujo voo, nem sei
onde pode levar.
Quando me lembro do que um dia quis,
sonho que te abraço num grande e
mais que tudo, num caloroso abraço,
onde me escondo e recomeço,
e que me faz esquecer que o tempo passou
e que envelheço, para nunca mais.....
Não posso nem repetir teu nome
pois que pensarias que estou chamando
e eu, nunca quis chamar-te, mas te encontrar!
Queria teus olhos em mim.
Quando me lembro...juro que será
desta vez, a última, e me despeço, e
penso que não ouvirei mais o bater
de tuas asas na minha janela.
E o sol, com seus raios dourados
como era tua cor, se põe, longe,
lá no horizonte distante de mim.
Quando dou por mim e me lembro...
e te sinto tão perto, de novo...
Ah! logo me esqueço!
É toda vez assim...

sábado, 12 de setembro de 2015

Sainte Chapelle- um dos mais bonitos monumentos góticos da França

Feliz oportunidade que tive de visitar esta igreja, que é considerada um dos monumentos mais bonitos da França! Achei realmente lindíssima! Imagino se não estivesse nublado e o sol pudesse entrar por entre os vitrais coloridos, como seria ainda mais bonita de se ver!
Quem sabe, um dia , ainda volto para uma segunda visita e para tirar novas fotos!
















sábado, 29 de agosto de 2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Luar dos poetas

Todos os sentidos acordam em mim,
            quando a lua, inteira e nua,
                no céu de um poeta, brilha assim...

foto/poema:vera alvarenga

sábado, 22 de agosto de 2015

O pássaro e a semente.

 Um pássaro levou a semente de meu coração e plantou em suas mãos porque, ainda que molhadas com lágrimas dele por seu próprio sofrimento, por momentos as mãos dele me tocaram com gestos fecundos...A generosidade daquele que, mesmo no impulso de se fechar para o mundo, nem sempre viveu só para si, os olhos que se levantam para ver e compreender o outro, cativam meu coração para sempre... como um imã, como se nossa alma reconhecesse uma outra na qual pode descansar ( e confiar). Assim, vivi este tipo de amor que nada mais é do que gesto fecundo em meio a solo árido.
  Há, sem dúvida, muitos tipos de amor. E muitos gestos. E o eterno, no amor, penso que é o momento em que duas pessoas se encontram para compartilhar, cada um pensando no bem do outro.
  De quantos momentos assim são feitos os nossos relacionamentos, a nossa vida?
  Tenho lembrança de muitos momentos em que meu coração se alegrou por se abrir assim para amar, e alguns raros e preciosos momentos em que se sentiu tocado desta maneira.

foto/texto: vera alvarenga

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Replantando....


Sempre amara aquele seu jardim. Sempre cuidara dele como um local sagrado. Mas já chovera tanto! e o vento tinha virado ventania! Agora tudo estava calmo, mas havia no ar um cheiro de algo que morria...
Então, aquelas mãos que já foram tão delicadas, que já tocaram um violão como dizia aquela canção, romperam as entranhas em busca do coração daquela flor, que não conseguiria brotar mais no solo encharcado e pobre. Rasgaram o solo à procura. E no meio do barro, às cegas, apalparam até o encontrar.... e ao sentir que, das entranhas daquela terra mal nutrida e pobre, havia ainda um coração, arrancou-o com delicadeza, ainda que por entre os dedos escorresse o sangue da terra, e foi buscar outro lugar onde plantá-lo.

foto/texto:vera alvarenga

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