Nunca ninguém tinha escrito
tão eloquentemente o que sinto
neste meu silêncio disfarçado,
como nestas linhas que eu lia
no mesmo instante em que sentia
este desejo que conheço
e em mim, fica guardado.
Afaga meus cabelos,
beija-me na nuca
procura minha boca,
e por me desejares nua
despe-me aos poucos e
convicto, afirma que sou tua.
Toma-me em teus braços,
que inquieta-me o desejo
de oferecer-te carícias e beijos,
e receber de igual medida
os que tens para me dar, e
juntos haveremos de voar
mais uma vez, encantados,
com a magia deste ato de amar
que nos envolve com doçura indescritível.
Então, estando eu tão sensível,
abraça-me, protege-me, enrolas
o teu corpo no meu. Assim possuídos
dormiremos um sono de paz e,
sonolenta, te ouvirei aos meus ouvidos
dizer baixinho que me amas,
e não sabes como demoraste me encontrar.
Foto retirada do Google
Poema: Vera Alvarenga
tão eloquentemente o que sinto
neste meu silêncio disfarçado,
como nestas linhas que eu lia
no mesmo instante em que sentia
este desejo que conheço
e em mim, fica guardado.
Afaga meus cabelos,
beija-me na nuca
procura minha boca,
e por me desejares nua
despe-me aos poucos e
convicto, afirma que sou tua.
Toma-me em teus braços,
que inquieta-me o desejo
de oferecer-te carícias e beijos,
e receber de igual medida
os que tens para me dar, e
juntos haveremos de voar
mais uma vez, encantados,
com a magia deste ato de amar
que nos envolve com doçura indescritível.
Então, estando eu tão sensível,
abraça-me, protege-me, enrolas
o teu corpo no meu. Assim possuídos
dormiremos um sono de paz e,
sonolenta, te ouvirei aos meus ouvidos
dizer baixinho que me amas,
e não sabes como demoraste me encontrar.
Foto retirada do Google
Poema: Vera Alvarenga