São fotos do que me emociona, me surpreende, me encanta, atrai meu olhar e o prende... e meus olhos, como querem sair livres,em busca do belo,gravam o momento com o "clic", porque a memória, transbordaria de tanto encantamento !
domingo, 13 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
A árvore, a mulher e o menino...
Havia uma árvore ali em algum lugar. A
mulher passava e não a viu, mas viu o carro. E nele estava a árvore, nua como
ela, e também as suas pétalas que antes a enfeitavam...
O carro estava lindo! E
ela teve uma idéia. Inspirada por aquela imagem (seria uma simples ilusão como
aquelas sombras na caverna?) criou uma realidade. E escreveu o rascunho de um livro que chegou às mãos de um menino triste. Ele folheou as páginas de papel feito de árvores, e leu as
palavras que falavam daquela outra que havia em algum lugar. Sorriu.
Um dia o menino, que já sabia sorrir, criou sua própria realidade, cresceu e
conheceu outros lugares no mundo. O mundo era bem maior do que aquela rua onde
havia aquela árvore em algum lugar, e onde nasceu uma idéia, graças a uma
ilusória imagem. O menino, que voltou homem feito, cheio de idéias e ilusões, falou
a 12 meninos tristes sôbre aquela história..... e.....Crônica fotográfica: Vera Alvarenga.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Quando vieres novamente...
Se soubesses do carinho
que me envolve quando lembro
do que sentia quando
nos encontrávamos...
Ah! mas hoje vi teu olhar
postado na minha janela!
Vieste roubar-me o sorriso
que guardo sempre pra ti?
Tua presença me faz bela.
E para o jardim, eu corri
a ver se te encontrava.
- Espera! ordenei para mim,
- Volta! certamente ele já
foi,
só queria o que lhe faltava.
A mim, deixou-me o olhar,
aquele que eu adorava.
Só faltou-me a palavra
com a qual antes me chamavas.
Quando voltares novamente,
traz qualquer palavra tua,
qualquer uma e fico contente.
É tudo tão simples para mim,
que talvez não compreendas.
Porque hoje sei, somos assim,
sem expectativas nem
promessas,
sem horizontes à frente,
não há futuro, só o presente
das palavras escritas no
papel.
Somos o quase nada delicado
como brisa a tocar nossa pele,
ou a borboleta a beijar o
rosto
que por um gesto mais ousado,
se assusta e se vai, de
repente...
Proponho sermos apenas canção,
então, como a do pássaro
dourado,
que nos eleve a alma e
encante,
apenas isto, e será o
bastante.
- Poema e foto: Vera Alvarenga
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
...como fogo a me dissolver...
- "Querida, me subestimou!
Tomou-me por quem não sou!
E esperou mais, enfim,
do que eu pretendia dar."
- Querido,subestimei a mim!
E ao desejo que me assombrou!
E pensei não suportar
a saudade que me invadiu,
uma tristeza que me ficou,
por não poder te tocar.
Mas de nada adiantaria...
tocar-te não bastaria!
O que eu via em ti e
estava diante de nós,
era como o ouro que derrete
no fogo que, a ele submete,
o ourives, que lhe dá a forma.
Era o amor que ali estava
e forte me seduzia,
e ardia e me queimava.
Carecia do teu olhar,
precisava de cuidado
aquele desejo de amar,
que em nada se transformaria
se não fossem dois a burilar.
Era desejo contido e ardente,
meio sublime, meio profano
como o sonho que me assombra
e me encanta eternamente...
Era preciso dois...
...como um fogo a me dissolver
e as tuas mãos a me acomodar
...como o teu corpo a me receber
como uma fôrma a me moldar...
foto: retirada do Google imagens
Poema : Vera Alvarenga
Tomou-me por quem não sou!
E esperou mais, enfim,
do que eu pretendia dar."
- Querido,subestimei a mim!
E ao desejo que me assombrou!
E pensei não suportar
a saudade que me invadiu,
uma tristeza que me ficou,
por não poder te tocar.
Mas de nada adiantaria...
tocar-te não bastaria!
O que eu via em ti e
estava diante de nós,
era como o ouro que derrete
no fogo que, a ele submete,
o ourives, que lhe dá a forma.
Era o amor que ali estava
e forte me seduzia,
e ardia e me queimava.
Carecia do teu olhar,
precisava de cuidado
aquele desejo de amar,
que em nada se transformaria
se não fossem dois a burilar.
Era desejo contido e ardente,
meio sublime, meio profano
como o sonho que me assombra
e me encanta eternamente...
Era preciso dois...
...como um fogo a me dissolver
e as tuas mãos a me acomodar
...como o teu corpo a me receber
como uma fôrma a me moldar...
foto: retirada do Google imagens
Poema : Vera Alvarenga
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Se eu não fosse mulher...
Distraída me perguntei: - hoje,
se não fosse mulher, o que
seria?
Se eu fosse o teu jardim
num dos bancos sentarias
e nas tardes dolentes
ali, comigo dividirias
momentos de tua vida...
e um suave perfume de mim,
seria o discreto sinal
de que minha alma te ouvia
com meus atentos silêncios.
Melhor ainda seria, que
alguns dias pudesse ser
como a velha jabuticabeira
a te oferecer paz e sombra
e fruto doce, de primeira...
e assim, ao olhares para mim
saberias, que de tão antiga
sou digna confidente
e, para sempre, tua amiga.
Nos jardins e diante de velhas árvores
os homens não precisam se esconder.
Mais adequado porém,
à minha própria natureza,
e talvez a tua também,
é certo, indicado seria,
que eu pudesse ser a gata,
que sempre te faz companhia,
e como quem nada quer
ao teu redor permanece,
e se aproxima, de mansinho,
e brinca, e ao teu chamado,
se deita no colo ou ao lado,
te esquentando, ronronando
e sentindo no pelo macio
o calor do teu carinho.
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