Afasto-me de ti
porque não me é permitido
alimentar-me de sonho.
O sonho não existe
por mais delicado e terno
que tenha sido. Acabou!
Afasto-me do copo que
continha aquele vinho bordeaux,
não quero embriagar-me deste pecado...
Só não consigo ainda
deixar de beijar-te a cada dia...
Com meus lábios, na beira da taça,
apenas provo e toco de novo o sabor
do que um dia penetrou-me nas veias
deliciando-me na expectativa...
Porque o amor apaixonado,
aquela paixão que nos tomava por inteiro,
que nos enredava em suas macias teias,
é como doce e ingênuo vício, cujo sabor
jamais esqueceremos.
Foto do Google images/ poesia Vera Alvarenga
porque não me é permitido
alimentar-me de sonho.
O sonho não existe
por mais delicado e terno
que tenha sido. Acabou!
Afasto-me do copo que
continha aquele vinho bordeaux,
não quero embriagar-me deste pecado...
Só não consigo ainda
deixar de beijar-te a cada dia...
Com meus lábios, na beira da taça,
apenas provo e toco de novo o sabor
do que um dia penetrou-me nas veias
deliciando-me na expectativa...
Porque o amor apaixonado,
aquela paixão que nos tomava por inteiro,
que nos enredava em suas macias teias,
é como doce e ingênuo vício, cujo sabor
jamais esqueceremos.
Foto do Google images/ poesia Vera Alvarenga