segunda-feira, 7 de março de 2011

Simplesmente amar...


Por mais que exista ternura
a paixão não corre lenta como
as águas de um rio calmo e manso.
Paixão é cachoeira, água,fogo,fervura.

E por mais que pareça insano acreditar
ela nos envolve estranha e sorrateiramente,
de tal modo,  que quando a gente percebe
fica até difícil explicar......


Aqui mais uma música que penetrou por minha pele,
permeável que é, e foi se alojar na parte de mim onde estava guardado tudo o que esta música canta.

sábado, 5 de março de 2011

Apenas ouvir...

Algumas músicas tem o poder de me transformar em algo etéreo
parece que entro nelas e vou junto..
     
             Há momentos
que a gente escolhe apenas ouvir,
   porque a música já tem tudo
que a gente sente e não pode dizer...
        ... melhor ainda seria
     que a gente pudesse falar
 mas escolhêssemos apenas ficar,
      lado a lado ali, ouvindo
o que o nosso coração grita :
  - "Preciso tanto te amar,
        mas tenho medo..."
 Que bom seria, neste instante
sentir teu abraço firme a me envolver
    e tua voz segura a me dizer :
- "Vem, não precisa ter medo de amar"...

Foto e Texto: Vera Alvarenga
vídeo do youtube.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Mergulhar no grande silêncio...

Não temo o grande silêncio... mergulho nele
  e, de um modo ou outro, é nele que encontro paz.
Nele me reconheço,
posso encontrar você,
posso sonhar com o amor que idealizei,
colocar um rosto nele e ainda assim,
estarei em silêncio, pois nele vivo o que sonhei,
reflexo do amor nostálgico e da paz que vive em mim...
    Texto e fotos: Vera Alvarenga  

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lembranças...

                                             Devo ter uma borboleta também a voar
                                                        de mim e ao meu redor,
                                          e enquanto me distraio, não a deixo pousar.
                                          E não importa quanto me cresceram os pés,
                                             quanto embranqueceram os cabelos,
                                                   onde, eu criança, fui parar....
                                      Meus sentidos todos, meu corpo e sua memória,  
                                            reconhecem os sinais de nossa história
                                           e é a inquieta borboleta que vai resgatar,
                                                     dos momentos de carinho,
                                   o mel da saudade que ficou guardado na lembrança.


   Foto e poema: Vera Alvarenga

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus, Toninho Scardua!







Um dia, há muito tempo, você estava sozinho...







  




Até que conheceu sua amada,
que se tornou sua inseparável companheira...
de todos os momentos, para uma vida inteira...








Alegre par formaram!
Vocês tiveram 3 filhos, como nós...
e você nunca mais ficou sozinho!





 




Social, alegre, atencioso,
Fez amigos que lhe queriam bem...









A família aumentou...
Nós, fomos para longe,
e hoje, pela manhã soubemos...








Que chegou a hora
de seu vôo solitário, novamente...
E ontem, pela manhã, você se foi...
sem limites que o impeçam de
vencer as maiores distâncias...
Partiu para seu vôo mais alto...





Como será este céu infinito que te acolherá agora?
Dizem que tem uma luz fulgurante...
algo mais puro que um diamante...
Adeus, amigo!
um dia, todos nos encontraremos
e saberemos como é....


Adeus ao nosso amigo Toninho Scardua.
A ele,querida Valéria e filhos, nosso carinho.
Texto e fotos: Vera Alvarenga.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O sol ainda brilha...

Tens razão em chorar tua dor,
mas só hoje,vem me ouvir,
não quero te ferir. Bem sabes
que nada te alcançará
se tu não permitires...nem eu,
nem quem ao lado está,
nem a vida, nem o amor.
Então, apenas me dê tua mão
e vem comigo...vem !
Não te importes com nada.
O que tua agenda tem
marcado para este instante,
que seja mais importante
que um doce beijo de vida
na tua face cansada?
Trago hoje uma preguiça imensa
para dividir em tua companhia
não me prives de tua presença.
Vem, mesmo em pensamento                                    Fiz este poema para um amigo que perdeu um
senta aqui ao meu lado. Olha,                                    filho.Tem no coração esta dor que nem consigo
a vida acontece ao redor,                                          imaginar, e que o consome, machuca...
o vento faz ondas no lago.Deita,                                  Para ele e para aqueles que sofrem
haverá no momento algo melhor                                        por uma grande perda,
do que olhares para as nuvens do céu?                                é este meu poema....
O que tens medo de adivinhar
no algodão doce, ali desenhado?
Qual dor tamanha poderás lembrar,
que já não tenhas te lembrado?
entrega o que não foi ao passado,
saboreia e resgata da memória o sabor,
apenas dos teus momentos de amor.
Teu corpo sente o toque da minha mão?
Consegues sentir que ela está em tua face?
Sentes a grama que permanece quente
porque o sol a aqueceu,ainda agora?
A vida ainda pulsa em teu coração?
Pudera,meu querido, é por alguma razão!
Ainda estás vivo! Então,
entrega o que tu és ao presente,
e deixa ficar tranquilo o teu coração.

Foto retirada do Google imagens
Poema: Vera Alvarenga




Compartilhe com...